Para se sustentar sobre um solo de estabilidade intermediária, de silte argiloso, o viaduto teve suas estacas construídas dentro de buracos tubulares escavados no solo e moldadas em concreto armado. Segundo a fonte ligada à perícia técnica, a vantagem desse método é justamente poder colher amostras e ver a situação do solo enquanto se molda a estrutura. Isso torna menos provável, por exemplo, que o viaduto tenha ruído devido a uma ancoragem em local errado, sem solidez, ou que tenha havido problemas no solo, a não ser que a execução do trabalho, os cálculos usados e o material construtivo fossem os errados.
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape), Frederico Correia Lima Coelho, além das análises de solo feitas sobre as amostras que estão sendo colhidas pelos peritos, os investigadores aguardam a demolição da cabeceira do viaduto para que seja possível escavar o solo ao redor do pilar que afundou e verificar mais elementos que possam esclarecer a queda.
Para o presidente do Ibape, que auxilia a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), há três possibilidades investigadas. “Pode ter sido empregado material inadequado, como aço ou concreto.