Empresa contratada pela Cowan inicia hoje vistoria no interior dos apartamentos vizinhos a uma das alças do Viaduto Batalha dos Guararapes, que desabou no dia 3 na Avenida Pedro I, na altura do Bairro São João Batista, em Venda Nova.
Hoje, a advogada Ana Cristina pretende entregar ao Ministério Público um dossiê sobre os impactos da construção do viaduto e a queda de uma de suas alças junto aos imóveis vizinhos. A advogada reclama que desde o desabamento, que causou duas mortes e ferimentos em 23 pessoas que trafegavam pela Avenida Pedro I, a comunidade vizinha tem sofrido com fechamento da via e os procedimentos de demolição da estrutura que desmoronou. “Para percorrer um trecho de dois quilômetros na região demora-se mais de 30 minutos. Há uma expectativa de que se libere o tráfego na avenida nos próximos dias e que a demolição seja concluída no mesmo período, mas esperamos que isso ocorra de forma rápida, sem mais transtornos para os moradores”, concluiu.
DEMOLIÇÃO
Um segundo equipamento de corte com fita diamantada será usado a partir de hoje para adiantar a demolição do restante da estrutura que desabou. Com esse sistema, a retirada da parte de cima do elevado que caiu, o tabuleiro, vai permitir a finalização da perícia da Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de Criminalística no terceiro pilar, que afundou seis metros.
Ontem, o engenheiro confirmou que quatro viadutos abertos ao trânsito, sobre a mesma avenida, serão monitorados diariamente por equipamentos topográficos até o próximo mês. Um outro que está interditado e a alça do Batalha dos Guararapes que não caiu também estão sendo checados. “Nas inspeções visuais não foram detectadas movimentações. Mas faremos a análise com equipamentos tecnicamente precisos, que vão permitir detectar deslocamento milimétricos”, explicou..