Segundo Silva, a testemunha pediu que o conteúdo do depoimento não fosse divulgado. O que se sabe é que Elenilton estava no galpão e escapou segundos antes da explosão. Ele notou um princípio de incêndio, correu e gritou, mas quatro mulheres que trabalhavam no local não conseguiram sair. Morreram na hora Daiana Cristina Maciel, de 25, Maria José da Soledade Campos, de 27, Maria das Graças Gonçalves Siqueira, 42, e Marli Lúcia da Conceição, de 39.
Perícia
Os trabalhos de perícia continuam, na tentativa de esclarecer todas as dúvidas antes da entrega de laudo. “O local está a disposição da perícia. Ela vai voltar quantas vezes precisar para sanar as dúvidas”, afirma. Silva negou que tenha pedido qualquer perícia complementar no galpão onde ocorreu a explosão, ele apenas explicou que os peritos vão ao local quantas vezes forem necessárias. Segundo ele, a discussão entre os peritos neste momento é extremamente técnica. Eles analisam normas de regulação de fogos de artifício e composição de explosivos. O delegado aguarda o encerramento dos trabalhos técnicos para proceder com o inquérito. .