De acordo com a delegada Bianca Prado, da Delegacia de Mulheres de Santa Luzia e responsável pelo caso, o homem agia de forma simples e tentava atrair as vítimas para o seu veículo. "Temos informações de que ele ficava em um bar e uma sorveteria próxima a Escola Sinhá Teixeira da Costa, e oferecia doces, balas e sorvete para as crianças. O autor as levava para o veículo e consumava o ato em um sítio e uma lagoa, que ficam localizados nas proximidades do colégio", disse.
A informação dos abusos chegou até a polícia depois que uma mãe denunciou o caso para a escola, que posteriormente realizou uma reunião com pais, professores e Conselho Tutelar para alertar sobre possíveis ataques do suspeito. Os investigadores ainda suspeitam que possa haver outras vítimas. "Começamos os nossos trabalhos assim que recebemos essas denúncias. Conversamos com as crianças e todas as histórias eram muito parecidas.
O homem ainda responde na justiça por outro estupro, mas este caso não tem relação com os crimes cometidos em Santa Luzia. O suspeito foi encaminhado para o presídio inspetor Martins Drumond, em Ribeirão das Neves, onde está em uma cela separada dos outros presos. Se condenado, ele pode pegar de oito a 15 anos de prisão por cada estupro. .