Um esquema de estelionato que envolvia venda de falsos anúncios a comerciantes foi desmantelado em Belo Horizonte. Jéferson Ventura Lopes, de 49 anos, e Wbiran Gonçalves de Aguilar, o "Bira" ou "Gonçalves", de 47, que se passavam por policiais civis estão presos por suspeita de participação no crime. Ambos foram apresentados nesta sexta-feira.
De acordo com informações da 3ª Delegacia Sul, a dupla utilizava o jornal Alerta Policial para pedir contribuições em dinheiro e, em troca, as vítimas receberiam publicidade no veículo. Devidamente registrado, o impresso possui um escritório na Rua Curitiba, no Centro da capital, e alguns exemplares eram impressos apenas para reforçar o golpe.
As investigações revelaram que Lopes era o responsável por captar os "clientes" e vender os falsos anúncios, enquanto Bira é o proprietário do jornal.
Caso foi descoberto depois que o dono de uma padaria no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de BH, procurou a delegacia para denunciar os suspeitos de estelionato.
O empresário desconfiou que se tratava de um golpe devido à insistência de Jéferson Lopes, que se apresentava em algumas situações como "doutor Jéferson" e em outras na condição de coronel da Polícia Militar. O suspeito sustentava as "vantagens" do anúncio ao afirmar que era um canal direto dos comerciantes com a polícia.
No último dia 10, a Polícia Civil planejou um flagrante depois que o empresário do Belvedere aceitou a proposta de Lopes e assinou um cheque no valor de R$ 500 nominal ao jornal Alerta Policial. A vítima marcou um encontro com o golpista para o pagamento, mas quem foi receber o valor foi um motoboy que, a princípio, não tem ligação com o esquema e teria sido contrato apenas para buscar o cheque.
O rapaz foi abordado pela polícia e disse que estava apenas recebendo pela prestação do serviço e concordou em passar informações sobre as pessoas que o contrataram. Em seguida, a policia foi até o escritório do impresso e prendeu os dois falsários em flagrante.
Jéferson Lopes alegou que um funcionário dele é quem estava usando seu nome para aplicar o golpe e negou envolvimento. Ele afirmou ainda ser dono do jornal, publicitário e ter registro de jornalista. O homem já esteve preso por estelionato.
Wbiran de Aguilar, que não tinha ficha criminal, negou envolvimento com o esquema de estelionato e afirmou que o jornal na circula há quatro meses.
Os delegados Leandro Alves Santos e Henrique Canêdo disseram que encontraram mais de 10 boletins de ocorrência contra o jornal Alerta Policial. Esses registros indicam que os golpes vinham ocorrendo pelo menos desde 2012.
Para eles, outras pessoas foram lesadas pelos golpistas e os policiais acreditam também que, com a divulgação das fotos dos suspeitos, novas denúncias podem surgir. Policia Civil apreendeu agendas, com prováveis nomes de vitimas e anotações de transações bancárias pelos pagamentos dos anúncios.
As investigações levam a policia civil a desconfiar que há outros envolvidos no esquema e, por isso, as investigações seguem em andamento.
De acordo com informações da 3ª Delegacia Sul, a dupla utilizava o jornal Alerta Policial para pedir contribuições em dinheiro e, em troca, as vítimas receberiam publicidade no veículo. Devidamente registrado, o impresso possui um escritório na Rua Curitiba, no Centro da capital, e alguns exemplares eram impressos apenas para reforçar o golpe.
As investigações revelaram que Lopes era o responsável por captar os "clientes" e vender os falsos anúncios, enquanto Bira é o proprietário do jornal.
Caso foi descoberto depois que o dono de uma padaria no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de BH, procurou a delegacia para denunciar os suspeitos de estelionato.
O empresário desconfiou que se tratava de um golpe devido à insistência de Jéferson Lopes, que se apresentava em algumas situações como "doutor Jéferson" e em outras na condição de coronel da Polícia Militar. O suspeito sustentava as "vantagens" do anúncio ao afirmar que era um canal direto dos comerciantes com a polícia.
No último dia 10, a Polícia Civil planejou um flagrante depois que o empresário do Belvedere aceitou a proposta de Lopes e assinou um cheque no valor de R$ 500 nominal ao jornal Alerta Policial. A vítima marcou um encontro com o golpista para o pagamento, mas quem foi receber o valor foi um motoboy que, a princípio, não tem ligação com o esquema e teria sido contrato apenas para buscar o cheque.
O rapaz foi abordado pela polícia e disse que estava apenas recebendo pela prestação do serviço e concordou em passar informações sobre as pessoas que o contrataram. Em seguida, a policia foi até o escritório do impresso e prendeu os dois falsários em flagrante.
Jéferson Lopes alegou que um funcionário dele é quem estava usando seu nome para aplicar o golpe e negou envolvimento. Ele afirmou ainda ser dono do jornal, publicitário e ter registro de jornalista. O homem já esteve preso por estelionato.
Wbiran de Aguilar, que não tinha ficha criminal, negou envolvimento com o esquema de estelionato e afirmou que o jornal na circula há quatro meses.
Os delegados Leandro Alves Santos e Henrique Canêdo disseram que encontraram mais de 10 boletins de ocorrência contra o jornal Alerta Policial. Esses registros indicam que os golpes vinham ocorrendo pelo menos desde 2012.
Para eles, outras pessoas foram lesadas pelos golpistas e os policiais acreditam também que, com a divulgação das fotos dos suspeitos, novas denúncias podem surgir. Policia Civil apreendeu agendas, com prováveis nomes de vitimas e anotações de transações bancárias pelos pagamentos dos anúncios.
As investigações levam a policia civil a desconfiar que há outros envolvidos no esquema e, por isso, as investigações seguem em andamento.