A mulher do auditor fiscal municipal de Belo Horizonte Iorque Leonardo Barbosa Júnior, de 42 anos, está presa pelo assassinato do marido, ocorrido em fevereiro. A informação é do chefe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto de Souza, que confirmou que o inquérito será concluído esta semana e enviado à Justiça. Mais dois envolvidos também estão presos e um policial civil, apontado como amante da mulher, é suspeito de participação no crime, que teve como motivação o patrimônio do auditor, avaliado em R$ 200 mil, além da indenização de um seguro e a pensão que a viúva receberia.
De acordo com as apurações policiais, a mulher de Iorque, Alessandra Lúcia Pereira Lima, de 41, funcionária aposentada do Departamento de Trânsito (Detran-MG), planejou a execução do auditor e contou com a ajuda dos irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues, proprietários de uma oficina mecânica. No dia do crime, um terceiro homem foi visto no veículo que deu fuga ao assassino. O delegado Wagner Pinto admite que o policial civil Hernane Moreira Santos, licenciado por problemas de saúde, está sendo investigado por possível participação na trama. Os demais envolvidos estão presos e já foram indiciados por homicídio qualificado. Até a quarta-feira Pinto espera que o inquérito esteja concluído.
Iorque Leonardo Barbosa Júnior era auditor fiscal de tributos e, logo após seu assassinato parentes suspeitaram que a morte seria uma vingança ligada à atividade profissional da vítima. Iorque foi executado na manhã de 18 de fevereiro, a cerca de 200 metros do prédio em que morava, no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabeça do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Scénic grafite, ocupado por mais dois homens.
Primeiras suspeitas
As suspeitas sobre a mulher do auditor surgiram depois que a polícia constatou que o autor dos tiros conhecia bem a rotina da vítima, o horário em que ela saía de casa e o percurso que fazia para pegar o ônibus da linha 4111 (Dom Cabral-Anchieta). Iorque tinha carro, mas preferia ir trabalhar usando o transporte público. A possibilidade de um latrocínio foi descartada inicialmente, já que a bolsa da vítima, com documentos e pertences pessoais, não foi roubada. Imagens de câmeras de segurança de imóveis vizinhos ao local do crime ajudaram na identificação do atirador.
Os comparsas do assassino estavam no Renault Scénic numa rua próxima, com a tampa do motor aberta, simulando um defeito. Testemunhas afirmaram que dois homens davam cobertura ao matador. O carro tinha sido visto momentos antes do crime, com três ocupantes, circulando nas imediações do prédio em que Iorque morava, na Rua Cumbi.
De acordo com as apurações policiais, a mulher de Iorque, Alessandra Lúcia Pereira Lima, de 41, funcionária aposentada do Departamento de Trânsito (Detran-MG), planejou a execução do auditor e contou com a ajuda dos irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues, proprietários de uma oficina mecânica. No dia do crime, um terceiro homem foi visto no veículo que deu fuga ao assassino. O delegado Wagner Pinto admite que o policial civil Hernane Moreira Santos, licenciado por problemas de saúde, está sendo investigado por possível participação na trama. Os demais envolvidos estão presos e já foram indiciados por homicídio qualificado. Até a quarta-feira Pinto espera que o inquérito esteja concluído.
Iorque Leonardo Barbosa Júnior era auditor fiscal de tributos e, logo após seu assassinato parentes suspeitaram que a morte seria uma vingança ligada à atividade profissional da vítima. Iorque foi executado na manhã de 18 de fevereiro, a cerca de 200 metros do prédio em que morava, no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabeça do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Scénic grafite, ocupado por mais dois homens.
Primeiras suspeitas
As suspeitas sobre a mulher do auditor surgiram depois que a polícia constatou que o autor dos tiros conhecia bem a rotina da vítima, o horário em que ela saía de casa e o percurso que fazia para pegar o ônibus da linha 4111 (Dom Cabral-Anchieta). Iorque tinha carro, mas preferia ir trabalhar usando o transporte público. A possibilidade de um latrocínio foi descartada inicialmente, já que a bolsa da vítima, com documentos e pertences pessoais, não foi roubada. Imagens de câmeras de segurança de imóveis vizinhos ao local do crime ajudaram na identificação do atirador.
Os comparsas do assassino estavam no Renault Scénic numa rua próxima, com a tampa do motor aberta, simulando um defeito. Testemunhas afirmaram que dois homens davam cobertura ao matador. O carro tinha sido visto momentos antes do crime, com três ocupantes, circulando nas imediações do prédio em que Iorque morava, na Rua Cumbi.