Ana Cristina afirma que vários tópicos de um acordo verbal não estão sendo cumpridos. “Não formalizei porque até então estávamos sendo muito bem recebidos e atendidos sempre que procurávamos a Defesa Civil. Mas agora estou vendo que eles não estão mais ao nosso lado. Não são mais nossos parceiros”, disse.
De acordo com ela, entre os pedidos estava uma tela de proteção para que não caiam entulhos dentro do condomínio, muito próximo à região da demolição, um aferidor de ruídos e tremor para tranquilizar os moradores com relação aos perigos a que estão expostos, a presença de um agente da Defesa Civil no condomínio, com o intuito de melhorar a comunicação, além do cumprimento dos horários previstos para a obra e aviso com antecedência dos momentos em que serão usadas as máquinas pesadas.
“Quando chega aquele tratorzão, dá medo. Crianças e idosos estão assustados. A máquina trepida tanto que algumas pessoas chegaram a ficar enjoadas e a passar mal de tanto que balançava. Veja se essas pessoas precisam passar por isso...”, pondera. Segundo a advogada, a associação está programando para a semana que vem uma mobilização, na tentativa de ser atendida. A reportagem tentou contato várias vezes com a assessoria de imprensa da Coordenadoria Muncipal de Defesa Civil (Comdec), por celular, sem sucesso. .