Os educadores voltaram para as salas de aula em 14 de julho deste ano. Mesmo aceitando a proposta da PBH, de aumento salarial de 7% e o aumento de R$ 1,50 no vale-alimentação, o estado de greve estava mantido. Porém, na última sexta-feira, a categoria decidiu encerrar de vez o movimento.
Como prometido, a PBH realizou o pagamentos para os servidores e empregados públicos da área da Educação. A condicionante para repor os salários era o fim da greve.
Com os salários em dia, a preocupação agora é com a reposição dos dias paralisados. A PBH apresentou opções ao sindicato, que contempla 16 sábados, os feriados municipais dos dias 15 de agosto e 8 de dezembro, cinco dias de outubro (recesso em comemoração ao Dia das Crianças e dos professores), cinco dias do recesso do fim do ano e 10 dias na primeira quinzena de janeiro. A proposta garante aos professores o direito às férias e ao recesso escolar, bem como o cumprimento dos 200 dias letivos em tempo hábil.
A proposta ainda não foi aceita. “Estamos em processo de negociação para fazer a reposição. Vamos agendar uma reunião com a prefeitura na semana que vem para tentar definir o calendário. Temos que resolver algumas questões, pois algumas pessoas não têm o interesse de fazer a reposição. Por isso, temos que negociar”, explica Borges. .