Jornal Estado de Minas

Funcionário público que matou companheira a facadas é preso pela Polícia Civil

Testemunhas disseram que homem era muito agressivo e que tinha muitos ciúmes da mulher. Vítima chegou a registrar boletins de ocorrência contra o marido

Homem ficou foragido no Espírito Santo durante as investigações - Foto:

O homem que matou a mulher a facadas em janeiro deste ano foi preso e apresentado pelo Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Polícia Civil na manhã desta quinta-feira em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, Junio Euflosino Rocha, de 36 anos, matou Gorete Mendes dos Santos com cinco facadas, golpes de cadeira e teclado de computador durante uma crise de ciúmes.

De acordo com informações do delegado Sérgio Paranhos, o casal mantinha um relacionamento desde 2012, mas não teve filhos. O autor do crime era funcionário público e trabalhava na Câmara Municipal de Vespasiano e morava em um bairro de classe média. Testemunhas relataram durante a investigação que o casal discutia muito, devido ao perfil ciumento do homem.

Conforme a polícia, durante os trabalhos de investigação, Junio negou que tivesse matado a companheira e alegou que ela se matou no dia 15 de janeiro. Porém, o delegado informou que nesta data o casal deixou a residência para ir a um bar da região. Quando voltaram para casa, Gorete resolveu tomar banho, mas os dois começaram a discutir, novamente devido aos ciúmes de Junio. Quando saiu do banheiro, a mulher foi agredida com cadeiradas, e posteriormente atingida com cinco facadas na altura do peito.
O homem ainda atingiu o rosto da mulher com um teclado de computador.

Um vizinho informou à polícia sobre muitos barulhos que vinham do local, dando a impressão de uma briga e que o homem teria deixado o local em um veículo, como se estivesse fugindo. Durante a investigação, foram encontrados vários boletins de ocorrência contra o autor do crime, que teria agredido a mulher inúmeras vezes assim como outras ex-companheiras.

Diante dos indícios deixados na cena do crime, como a posição do corpo da vítima, as manchas de sangue na cadeira e no teclado, e as queixas registradas contra o autor, a polícia não tem dúvidas de que Junio seja o autor do homicídio.

Com informações de Andréa Silva

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