De acordo com informações do delegado Sérgio Paranhos, o casal mantinha um relacionamento desde 2012, mas não teve filhos. O autor do crime era funcionário público e trabalhava na Câmara Municipal de Vespasiano e morava em um bairro de classe média. Testemunhas relataram durante a investigação que o casal discutia muito, devido ao perfil ciumento do homem.
Conforme a polícia, durante os trabalhos de investigação, Junio negou que tivesse matado a companheira e alegou que ela se matou no dia 15 de janeiro. Porém, o delegado informou que nesta data o casal deixou a residência para ir a um bar da região. Quando voltaram para casa, Gorete resolveu tomar banho, mas os dois começaram a discutir, novamente devido aos ciúmes de Junio. Quando saiu do banheiro, a mulher foi agredida com cadeiradas, e posteriormente atingida com cinco facadas na altura do peito.
Um vizinho informou à polícia sobre muitos barulhos que vinham do local, dando a impressão de uma briga e que o homem teria deixado o local em um veículo, como se estivesse fugindo. Durante a investigação, foram encontrados vários boletins de ocorrência contra o autor do crime, que teria agredido a mulher inúmeras vezes assim como outras ex-companheiras.
Diante dos indícios deixados na cena do crime, como a posição do corpo da vítima, as manchas de sangue na cadeira e no teclado, e as queixas registradas contra o autor, a polícia não tem dúvidas de que Junio seja o autor do homicídio.
Com informações de Andréa Silva
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