Mais um ato de protesto mobilizou na manhã deste sábado moradores dos residenciais Antares e Savana, na Região de Venda Nova. Eles fecharam um viaduto próximo ao Parque Lagoa do Nado, que fica em torno de 200 metros do elevado que caiu no último dia 3. O trânsito está congestionado na via que dá acesso à Avenida Pedro I em direção ao Bairro São João Batista.
Em torno de 100 condôminos voltaram a se manifestar contra as conseqüências da tragédia provocada pela queda do viaduto Batalha dos Guararapes, que provocou a morte de duas pessoas e feriu 23.
Os dois residenciais abrigam 186 famílias, cadastradas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com o propósito de removê-las do condomínio onde moram, que fica ao lado do elevado que desabou. Eles serão retirados, de acordo com a PBH, por causa do risco de queda da alça norte do viaduto que caiu.
Os moradores que protestaram na manhã deste sábado não concordam com a decisão das autoridades municipais. Com cartazes, eles justificaram a resistência com a mudança afirmando que não eram invasores, mas moradores com direito a permancer nos apartamentos.
Eles também reivindicaram a implosão do que sobrou do viaduto, além da garantia da PBH de não construir outro elevado no local.
No início da tarde deste sábado, a Defesa Civil Municipal divulgou uma nota
Ao contrário de argumentações realizadas durante a manifestação ocorrida nesta data próximo ao Viaduto Guararapes a Defesa Civil de Belo Horizonte esclarece que:
Os moradores serão retirados de suas residências para garantir a sua integridade física;
Os moradores estão sendo informados sobre as ações da Defesa Civil através da presença permanente do posto de comando no local, a disponibilização de telefone exclusivo e pela comissão de moradores.
Os cadastramentos foram concluídos. A logística está sendo finalizada. As famílias serão encaminhadas para hotéis.
Estão sendo utilizados todos os protocolos e doutrinas de proteção civil recomendados pela ONU que ações implicam no socorro às vítimas e a diminuição dos prejuízos humanos, materiais, econômicos e sociais dos afetados.
Com informações de Pedro Rocha Franco.