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Estado de Minas

Delegado vai pedir mais prazo para concluir investigação de queda de viaduto da Pedro I

A prorrogação visa analisar os laudos da Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de Criminalística, que ainda não ficaram prontos


postado em 30/07/2014 15:40 / atualizado em 29/01/2015 13:21

Perícia ainda vai fazer escavações em um dos pilares do viaduto que segue isolado(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Perícia ainda vai fazer escavações em um dos pilares do viaduto que segue isolado (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

As investigações sobre a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, que deixou dois mortos e 23 pessoas feridas, podem ser prorrogadas. O delegado Hugo e Silva pretende pedir a extensão dos prazos, que terminam no próximo domingo, para analisar melhor o caso.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado vai fazer o pedido na próxima segunda-feira, pois tem que esperar o fim do prazo de 30 dias. A prorrogação, segundo a corporação, visa esperar os laudos da Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de Criminalística. Os peritos ainda pretendem fazer novas análises no pilar da estrutura, que segue isolado.

Esses novos trabalhos devem começar amanhã. Nesta quarta-feira, foi finalizada a remoção da parte da alça do Viaduto Guararapes que estava acima do pilar central, denominada tabuleiro. Somente depois da retirada do entorno do pilar começa a contar o prazo de 30 dias para a conclusão do laudo pericial, que será entregue ao delegado Hugo e Silva.

Na última sexta-feira, em entrevista coletiva, o perito da Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de Criminalística, Marco Antônio Paiva, afirmou que os laudos da empresa Cowan, que aponta erros no projeto executivo, não serão levados em consideração. O estudo apontou que o bloco que sustentava um dos pilares da estrutura foi construído com um décimo da ferragem necessária.

Conforme informou Paiva, os trabalhos preliminares feitos pela Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de Criminalística confirmaram que o bloco do viaduto não suportou o peso e se rompeu. Duas das 10 estacas da estrutura afundaram junto com o pilar central.

A Polícia Civil informou que Paiva encaminhou um ofício ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta quarta-feira, sobre a alça do viaduto que ainda está de pé. “Quanto à segurança da alça norte, bem como a necessidade ou não de demolição, a Polícia Técnico-Científica se exime de emitir qualquer parecer, por não ser competência da mesma, já que a alça norte não é alvo de investigação criminal”, disse no documento.

Investigação

O delegado Hugo e Silva já ouviu mais de 55 pessoas, entre elas funcionários da Cowan e representantes da Consol. Conforme o policial, ninguém da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) prestou depoimento, mas “todos os envolvidos na obra devem dar esclarecimentos”.

As pessoas que forem consideradas culpadas irão responder por dois homicídios e 23 lesões corporais.


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