(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Empresários de trecho interditado da Pedro I fazem reivindicações para diminuir prejuízos


postado em 02/08/2014 06:00 / atualizado em 02/08/2014 07:19

Gerente de uma vidraçaria, Ronan reclama que o movimento na loja
Gerente de uma vidraçaria, Ronan reclama que o movimento na loja "caiu a quase zero" (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press )

Empresários que atuam no entorno do Viaduto Batalha dos Guararapes enviaram ontem à Secretaria Municipal Adjunta de Desenvolvimento Econômico uma lista de reivindicações para tentar diminuir os prejuízos causados pela interdição de trecho da Avenida Dom Pedro I onde ocorreu o desabamento. Eles pedem mudanças de trânsito e isenção de impostos e taxas públicas, entre outras medidas. Alguns já demitem funcionários e temem ter de fechar as portas. A secretaria informa que as propostas serão analisadas, mas não definiu prazo para dar uma resposta.

A área interditada abrange toda a extensão do Parque Ecológico Lagoa do Nado e termina pouco após a interseção com a Avenida General Olímpio Mourão Filho, que, com esse acesso impedido, teve o fluxo de carros bastante reduzido. Os motoristas que transitam na Pedro I no sentido Centro-bairro e querem seguir em direção à Região de Venda Nova precisam fazer um desvio pelo Viaduto João Samaha e prosseguir pela Avenida Dr. Álvaro Camargos, que tem sofrido com congestionamentos diários, principalmente nos horários de pico. Passado o bloqueio, um trecho de 1,1 quilômetro, até a Avenida Dr. Cristiano Guimarães passou a ter movimento de trânsito local.

JUSTIÇA As reivindicações foram definidas na terça-feira, em reunião entre representantes de 32 estabelecimentos e de órgãos municipais, além da Polícia Militar. Os empresários também avaliam a possibilidade de acionar a Justiça para pedir ressarcimento por danos materiais, depois que o laudo da Polícia Civil definir os responsáveis pelo desabamento. “Hoje o movimento na loja caiu a quase zero”, diz o gerente de uma vidraçaria automotiva na Pedro I, Ronan de Oliveira Souza. Matusalém Batista Gonzaga, dono de um restaurante na General Olímpio Mourão Filho, está desolado: “A clientela caiu 90% à noite e 70% durante o almoço. Tinha 12 funcionários, mas tive de demitir sete”. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento afirma, em nota, que “cada reivindicação apresentada será analisada, junto aos demais órgãos da administração municipais”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)