Foram aprovadas propostas que visam a ampliação do sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT), o Move, que teria os corredores exclusivos levados a mais regiões, como a da Avenida Amazonas. Faixas exclusivas para circulação apenas de ônibus também seriam demarcadas em vias importantes do centro de Belo Horizonte. A criação de estacionamentos nas áreas de estações do metrô, do BRT/Move e de trem para facilitar a adesão de mais pessoas ao transporte coletivo também saiu vitoriosa. “A maior parte das propostas de mobilidade visaram privilegiar os transportes coletivo, por bicicleta e a pé sobre o particular, para reduzir o conflito com os automóveis.
A dinâmica da ocupação a cidade também teve projetos importantes aprovados como a criação da área de Diretrizes Especiais (ADE), que é a demarcação de zonas onde as regras privilegiam certos setores, inibem algumas atividades ou promovem a preservação de aspectos desses locais. A ADE da Contorno seria criada privilegiando que dentro da área da via que originalmente cercava a capital mineira a ocupação passe a ser preferencialmente residencial. O mesmo está previsto para a área hospitalar, que receberia mais incentivos para a construção de casas e apartamentos. A já existente ADE da Pampulha seria ampliada garantindo maior proteção a este cartão-postal da cidade e que hoje apresenta grande vocação construtiva principalmente por ter muitos espaços ainda vagos.
Por outro lado, algumas propostas foram rejeitadas, como a implantação do rodízio por placas veiculares no hipercentro de Belo Horizonte, a cobrança de pedágio para ingressar na área central. A flexibilização do Bairro Bandeirantes, na Pampulha, para receber estabelecimentos comerciais e a que permitiria que vias arteriais também recebessem comércios independente de sua localização também foram derrotadas. .