Ato organizado pela Federação Israelita do Estado de Minas Gerais (Fisemg) na Praça Estado de Israel, Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, reuniu cerca de 200 integrantes da comunidade judaica mineira. Eles mostraram faixas com mensagens de paz e contra o terrorismo imposto pelo grupo Hamas na Faixa de Gaza. O presidente da Fisemg Marcos Brafman criticou a visão de que a guerra é desproporcional. "Se Israel não tivesse poder bélico, não teria sobrevivido a guerras e atos terroristas. Já seriam mais de 10 mil mortos caso dois ou três judeus tivessem sido atingidos pelos mais de dois mil mísseis palestinos interceptados", destacou.
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Um dos líderes da sinagoga Har Tzion, na Pampulha, o publicitário Matheus Zandona, de 37 anos, comentou que os judeu não querem a guerra, preferem a convivência pacífica. "Somos a favor do estado palestino, desde que eles não declarem nossa destruição".
Violência
Neste domingo pelo menos 10 pessoas morreram em um ataque israelense contra uma escola da ONU, em Rafah, Sul da Faiza de Gaza.
Esta é a terceira vez em 10 dias que as bombas atingem uma escola da ONU. Há quatro dias, um bombardeio do exército israelense contra um colégio na cidade de Jabaliya matou 16 pessoas, a maioria crianças, em um ataque condenado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito, é cenário de bombardeios desde sexta-feira, quando a morte de três soldados israelenses encerrou uma breve trégua que havia sido aceita tanto por Israel como pelo movimento islamita palestino Hamas.
Os ataques anteriores contra escolas das Nações Unidas provocaram uma onda de indignação internacional. A ofensiva, destinada a impedir o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir os túneis construídos por combatentes palestinos para possibilitar a entrada no território de Israel, também provocou a morte de 64 soldados israelenses. Os foguetes mataram três civis em Israel.
Negociações no Egito sem Israel
Depois do fracasso do cessar-fogo de sexta-feira, Israel enviou a mensagem de que o conflito terminará apenas de acordo com seus termos, sem concessões ao Hamas. Neste sentido, o governo israelense decidiu não enviar representantes ao Cairo, onde uma delegação palestina com seis membros do Hamas desembarcou para negociar uma trégua. O líder no exílio do movimento islamita palestino, Khaled Meshal, reiterou que não aceitaria uma trégua sem uma retirada prévia das tropas israelenses em Gaza. "Se a agressão israelense em Gaza continuar, o Hamas usará o direito de autodefesa", disse Meshal, que afirmou ter informado Kerry sobre sua posição.
Com Agência Estado .