O incêndio que atinge o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, segue descontrolado. Brigadistas e militares do Corpo de Bombeiros vão ficar em locais estratégicos durante a noite desta segunda-feira para tentar evitar que o fogo se alastre para outros locais. A área destruída pelo fogo ainda não foi mensurada. Funcionários chegaram a informar que as chamas consumiram aproximadamente 40 hectares. Porém, os bombeiros não confirmaram.
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De acordo com funcionários do parque, o fogo começou por volta das 10h20, no local conhecido como estrada Serra Bela. Descontroladas, as chamas sobem em direção ao Morro do Cachimbo. As causas ainda são desconhecidas.
O vento forte e o local de difícil acesso foram os empecilhos encontrados pelos militares e brigadistas. “Continua descontrolado. No horário da tarde, quando estava mais quente, complicou porque o fogo se alastra rapidamente. Também tinha a situação do aclive, onde os brigadistas não conseguem ficar equilibrados para fazer o combate. Nesses locais há apenas o lançamento de água feito pelas aeronaves”, explica o cabo Diogo do Nascimento.
Parte dos brigadistas e militares foram dispensados no início da noite. Apenas alguns homens vão continuar na região para monitorar a situação. “Ainda temos equipes em locais estratégicos como por exemplo nas proximidades da estrada. Isso será feito para não atravessar e virar dois incêndios”, afirma Nascimento.
O combate volta a ser feito diretamente na linha do fogo por volta das 5h desta terça-feira.
Relembre outros incêndios
O Parque do Rola-Moça, terceira maior unidade de conservação em área urbana do Brasil, sofre com incêndios há alguns anos.
Tempo seco
A situação do incêndio pode se complicar por causa do tempo seco. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Belo Horizonte (Comdec) divulgou nesta segunda-feira um alerta sobre a baixa umidade relativa do ar. Até quarta-feira, o índice deve ficar em torno de 20 e 30%.
O tempo seco, reflexo da falta de chuva que persiste, apesar das previsões em contrário da meteorologia, é apontado pelos bombeiros como a causa dos vários incêndios que afetam Minas Gerais.
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