Jornal Estado de Minas

Ar condicionado falha e 'tira o brilho' na estreia do novo trem da Vale

O problema aconteceu no início da tarde, no trem que seguia sentido Vitória-Belo Horizonte. O defeito foi corrigido com o veículo em movimento

O novo trem da Vale com infraestrutura moderna estreou nesta terça-feira - Foto: Agência Vale/Divulgação


A estreia do novo Trem de Passageiros da estrada de Ferro Vitória a Minas (EFMV) foi marcada por uma falha no sistema de ar condicionado. De acordo com a assessoria de imprensa da mineradora Vale, o problema aconteceu no início da tarde, no veículo que seguia de Vitória para Minas Gerais. A empresa lamentou o problema, mas afirmou que ele foi resolvido rapidamente. “A gente fica triste porque tira um pouco do brilho da inauguração. Mas não houve mais transtornos, porque temos uma equipe preparada para reparar qualquer problema técnico”, informou a assessoria da empresa.

Durante os quatro primeiros meses, técnicos acompanharão as viagens para monitorarem os recursos oferecidos pelo trem e resolverem problemas quando necessário. “A gente fez essa escolha porque todo processo de adaptação exige cuidados especiais. É aquela história, treino é treino e jogo é jogo, por isso tomaremos essa medida para servir da melhor forma os passageiros”, comunicou a assessoria da Vale. Ainda de acordo com a empresa, o problema com o ar condicionado foi o único incidente no dia da inauguração.

O investimento para a aquisição da nova frota foi de US$ 80,2 milhões.
De acordo a Vale, serão 56 novos carros, sendo 10 executivos e 30 econômicos. Além destes, novos carros para restaurante, lanchonete, gerador e cadeirantes, foram integrados à frota. O veículo ainda conta com tomadas elétricas individuais nas poltronas que possibilitam o carregamento de notebooks e celulares, além do sistema de som e iluminação na classe executiva para dar maior conforto e comodidade aos viajantes.

Cada vagão executivo tem capacidade para transportar 57 passageiros e os econômicos vão poder trafegar com 75 pessoas. A área executiva custa R$ 91, e o setor econômico, R$ 58. Os carros-restaurante terão 72 lugares, aumento de 56% em relação às composições que operam atualmente.

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