Depois da demanda de representantes movimentos culturais e sociais, a Prefeitura de Belo Horizonte definiu uma comissão de acompanhamento das obras do Viaduto Santa Tereza. A restauração começou em dezembro de 2013 com previsão de conclusão neste segundo semestre de 2014.
A obra foi orçada em R$ 5 milhões, na abertura do edital, com recurso disposto em parceira com prefeitura e estado. A empresa que ganhou apresentou investimento de R$ 3,4 milhões. A reforma está dividia em duas partes sendo a primeira na Avenida Assis Chateaubriand, entre Bahia e Avenida dos Andradas. Será implantada de pista de skate street, demolida parte do galpão existente para implantação de palco, de escadas e arquibancadas. Será construído espaço para oficinas, banheiros e haverá recomposição do piso em paralelepípedo.
A segunda etapa é na Avenida Assis Chateaubriand, entre Andradas e rua Arão Reis. Será implantado um mini circuito de bicicleta, haverá pintura do posto policial, substituição de revestimento da escada, da arquibancada e do palco do anfiteatro, reforma geral dos banheiros e do depósito e a recomposição do piso, além da recuperação das estruturas de concreto da alça.
A comissão de acompanhamento começa atuar a partir desta quarta-feira, após publicação da Portaria Conjunta 009/14 no Diário Oficial do Município.
Aprovação do Iepha
O em.com.br mostrou em maio deste ano que a obra do viaduto acontecia sem parecer do Iepha sobre o projeto de execução. Mesmo o viaduto sendo patrimônio cultural tombado, o Iepha-MG não foi consultado antes do início das intervenções. Nesta quarta-feira a Sudecap informou que a pendência em relação ao Iepha já foi resolvida e o projeto aprovado.
Entenda
No inicio do ano, tapumes começaram a ser instalados na região, atrapalhando os movimentos artísticos que acontecem no espaço. Responsáveis por esses eventos procuram a prefeitura pedindo a formação de uma comissão popular para acompanhar a obra. Somente agora o grupo foi criado. Pediram também que a obra fosse executada em etapas, para que os grupos artísticos se revezassem na realização de eventos. Em 8 de fevereiro, os movimentos sociais resolveram ocupar o viaduto em protesto e entregaram uma carta a PBH pedindo detalhes sobre a obra..