O roubo de um veículo à luz do dia, em que o motorista foi baleado, voltou a deixar moradores e comerciantes do Buritis, Oeste de BH, apreensivos diante do clima de insegurança no bairro. O ataque ocorreu por volta do meio-dia, em frente a um centro de futebol na Rua Senador Lima Guimarães, número 40. Em janeiro, no mesmo local, um servidor municipal foi morto a tiros numa tentativa de assalto. O comerciante Eduardo Reis, de 34 anos, dono de um restaurante vizinho, conta que o seu estabelecimento já foi alvo de seis roubos à mão armada e oito arrombamentos. “Eu peço socorro. Estou com medo de morar e trabalhar aqui”, afirmou.
Pelo menos dois homens participaram do roubo a mão armada no começo da tarde de ontem e, até o meio da noite, o veículo e o ladrões não foram localizados pela polícia. Os bandidos, aparentemente dois adolescentes, abordaram o empresário Carlos Alberto Speziali Barros, de 47, do ramo de editoração, quando ele estacionava seu Fiat Punto. Assustado, Barros tentou arrancar seu carro, quando um dos criminosos atirou, acertando o empresário no rosto.
Carlos Alberto desceu do veículo, que foi levado pelos ladrões, e pediu ajuda as pessoas que passavam pelo local. Uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o encaminhou ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde ele permanecia em observação à noite, sem risco de morrer. Mesma sorte não teve o chefe da divisão de compras da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Christiano D'Assunção Costa, de 34. Um adolescente de 17 anos atirou duas vezes contra ele, durante uma tentativa de assalto, no mesmo local. Levado para o hospital, não resistiu. O menor foi apreendido dois meses depois do assassinato.
Ação policial
Eduardo Reis evita criticar a ação da polícia no bairro. “Não podemos dizer que a culpa é 100% da polícia. Muitas vítimas sequer registram o boletim de ocorrência e isso dificulta o planejamento de ações estratégicas. O fato é que estou com medo, pois, além dos ataques no meu restaurante, já fui assaltado duas vezes aqui no bairro, onde moro há 16 anos”.
A berçarista Lígia Pimenta, de 56, compartilha a sensação de insegurança. “Tem medo e quando venho para o trabalho, mesmo sendo de dia, estou sempre atenta e evito ruas de pouco movimento. A direção da escola que trabalho nos orienta a não andar sozinhas. Também dão dicas aos pais, para que tenham cuidado quando pegam e deixam seus filhos”, destacou Lígia.
Já a empresária do ramo de educação Paula Barbosa, de 39, considera que o atual esquema de segurança é insuficiente. “Viatura fazem rondas ocasionais. Já deveriam ter instalados câmeras de vigilância e outros recursos. Saio do trabalho sempre temendo assalto. É claro, que a impunidade dos bandidos, contribui para o crescimento da violência. O major Antoniézio Alves, que responde pelo comando do 5º Batalhão da PM, afirmou que a região tem recebido constantes operações policiais, que tem resultado no "recuo dos índices de criminalidade".
Pelo menos dois homens participaram do roubo a mão armada no começo da tarde de ontem e, até o meio da noite, o veículo e o ladrões não foram localizados pela polícia. Os bandidos, aparentemente dois adolescentes, abordaram o empresário Carlos Alberto Speziali Barros, de 47, do ramo de editoração, quando ele estacionava seu Fiat Punto. Assustado, Barros tentou arrancar seu carro, quando um dos criminosos atirou, acertando o empresário no rosto.
Carlos Alberto desceu do veículo, que foi levado pelos ladrões, e pediu ajuda as pessoas que passavam pelo local. Uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o encaminhou ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde ele permanecia em observação à noite, sem risco de morrer. Mesma sorte não teve o chefe da divisão de compras da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Christiano D'Assunção Costa, de 34. Um adolescente de 17 anos atirou duas vezes contra ele, durante uma tentativa de assalto, no mesmo local. Levado para o hospital, não resistiu. O menor foi apreendido dois meses depois do assassinato.
Ação policial
Eduardo Reis evita criticar a ação da polícia no bairro. “Não podemos dizer que a culpa é 100% da polícia. Muitas vítimas sequer registram o boletim de ocorrência e isso dificulta o planejamento de ações estratégicas. O fato é que estou com medo, pois, além dos ataques no meu restaurante, já fui assaltado duas vezes aqui no bairro, onde moro há 16 anos”.
A berçarista Lígia Pimenta, de 56, compartilha a sensação de insegurança. “Tem medo e quando venho para o trabalho, mesmo sendo de dia, estou sempre atenta e evito ruas de pouco movimento. A direção da escola que trabalho nos orienta a não andar sozinhas. Também dão dicas aos pais, para que tenham cuidado quando pegam e deixam seus filhos”, destacou Lígia.
Já a empresária do ramo de educação Paula Barbosa, de 39, considera que o atual esquema de segurança é insuficiente. “Viatura fazem rondas ocasionais. Já deveriam ter instalados câmeras de vigilância e outros recursos. Saio do trabalho sempre temendo assalto. É claro, que a impunidade dos bandidos, contribui para o crescimento da violência. O major Antoniézio Alves, que responde pelo comando do 5º Batalhão da PM, afirmou que a região tem recebido constantes operações policiais, que tem resultado no "recuo dos índices de criminalidade".