O policial civil Ernandes Moreira Santos, suspeito de envolvimento na morte do auditor fiscal da Prefeitura de Belo Horizonte, Iorque Leonardo Babosa Junior, 42 anos, permanece na Casa de Custódia do Policial Civil, no Horto, em BH. Ele se entregou na tarde de quarta-feira, e ainda não foi ouvido. De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Bossi, Ernane vai prestar depoimento em um momento oportuno, que ainda não foi definido. Ainda de acordo com o delegado, depois que Ernandes se entregou, a viúva de Iorque, Alessandra Lúcia Pereira Lima, quis falar novamente com as autoridades.
"Ela mudou a versão dos fatos e disse que estava sendo ameaçada por Ernandes já que queria terminar o relacionamento amoroso que mantinha com ele. O policial civil teria dito que, caso ela insistisse em acabar com o namoro, alguém da família dela morrerira. Como o caso era extraconjugal, Alessandra não podia contar ao marido sobre as ameaças", explica o delegado. A mulher disse que quem arquitetou a morte do auditor fiscal foi Ernandes, e afirmou não ter tido participação no crime. Entretanto, segundo o delegado, após o assassinato, ocorrido em fevereiro deste ano, o namoro entre Alessandra e Ernandes continuou. "Ela o levava para eventos sociais, o que demonstra que não havia intenção de terminar o relacionamento" conclui Bossi.
Além de Alessandra e Ernandes, os irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues também estão presos. A polícia ainda tenta encontrar pelo menos mais dois homens suspeitos de envolvimento pelo crime. Conforme Bossi, um deles, que ainda não foi identificado, seria o autor dos disparos que mataram o auditor fiscal.
O crime
O assassinato de Iorque Leonardo, que era auditor fiscal de tributos, aconteceu em fevereiro deste ano, a cerca de 200 metros do prédio em que morava, no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabeça do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Scénic grafite, ocupado por mais dois homens.
As investigações sobre o caso foram baseadas em análise de imagens de câmeras de segurança, bilhetagem e interceptações telefônicas. Foi assim que a polícia conseguiu chegar até os envolvidos no crime. Alessandra, principal suspeita do crime, trocou mais de mil ligações com o policial civil Ernandes Santos em aproximadamente dois meses. Os contatos demonstraram uma aproximação entre os dois, apesar da mulher afirmar que ele não era seu amante.
A motivação para o crime seria econômica. Com a morte do auditor, Alessandra receberia pensão de R$15 mil por mês, além de R$ 130 mil de férias prêmio que eram devidas ao funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte.
Alessandra, Flávio e Otávio foram presos em julho suspeitos do crime. Na oficina dos irmãos foi encontrado o veículo usado na ação.
"Ela mudou a versão dos fatos e disse que estava sendo ameaçada por Ernandes já que queria terminar o relacionamento amoroso que mantinha com ele. O policial civil teria dito que, caso ela insistisse em acabar com o namoro, alguém da família dela morrerira. Como o caso era extraconjugal, Alessandra não podia contar ao marido sobre as ameaças", explica o delegado. A mulher disse que quem arquitetou a morte do auditor fiscal foi Ernandes, e afirmou não ter tido participação no crime. Entretanto, segundo o delegado, após o assassinato, ocorrido em fevereiro deste ano, o namoro entre Alessandra e Ernandes continuou. "Ela o levava para eventos sociais, o que demonstra que não havia intenção de terminar o relacionamento" conclui Bossi.
Além de Alessandra e Ernandes, os irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues também estão presos. A polícia ainda tenta encontrar pelo menos mais dois homens suspeitos de envolvimento pelo crime. Conforme Bossi, um deles, que ainda não foi identificado, seria o autor dos disparos que mataram o auditor fiscal.
O crime
O assassinato de Iorque Leonardo, que era auditor fiscal de tributos, aconteceu em fevereiro deste ano, a cerca de 200 metros do prédio em que morava, no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabeça do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Scénic grafite, ocupado por mais dois homens.
As investigações sobre o caso foram baseadas em análise de imagens de câmeras de segurança, bilhetagem e interceptações telefônicas. Foi assim que a polícia conseguiu chegar até os envolvidos no crime. Alessandra, principal suspeita do crime, trocou mais de mil ligações com o policial civil Ernandes Santos em aproximadamente dois meses. Os contatos demonstraram uma aproximação entre os dois, apesar da mulher afirmar que ele não era seu amante.
A motivação para o crime seria econômica. Com a morte do auditor, Alessandra receberia pensão de R$15 mil por mês, além de R$ 130 mil de férias prêmio que eram devidas ao funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte.
Alessandra, Flávio e Otávio foram presos em julho suspeitos do crime. Na oficina dos irmãos foi encontrado o veículo usado na ação.