No fim do ano passado, pacientes de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, denunciaram as dificuldades para adquirir remédios gratuitos fornecidos pelo programa Farmácia Popular. E o motivo seriam as receitas emitidas pelos cinco médicos cubanos em atividade na cidade. A alegação seria a inexistência do número do registro do profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM). A prefeitura precisou acionar o Ministério da Saúde.
O coordenador nacional do Mais Médicos, Felipe Proenço, acredita que esse tipo de ocorrência se deve ao desconhecimento do programa e dos próprios cubanos que, segundo ele, reúnem todas as condições para solicitar os procedimentos necessários. Ele alegou que "o caso já está sendo apurado, assim como outros denunciados".
"Foram situações eventuais. Os pacientes também foram orientados sobre os seus direitos e o desfecho foi favorável", disse Proenço, sobre as outras denúncias. No caso de Uberlândia, ele contou que o Ministério da Saúde está apoiando a paciente grávida. A clínica não se manifestou sobre o assunto.
Com informações da Agência Estado.