Clínicas médicas e farmácias em Minas Gerais viraram alvo de investigação. Os estabelecimentos são suspeitos de rejeitar pedidos e receitas de médicos cubanos. O último caso aconteceu nesta semana em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde uma grávida denunciou à polícia que foi impedida de realizar uma ultrassonografia em uma clínica particular ligada ao SUS porque o pedido veio de um dos 12 cubanos ligados ao Programa Mais Médicos. Os profissionais atuam na cidade desde abril.
O coordenador nacional do Mais Médicos, Felipe Proenço, acredita que esse tipo de ocorrência se deve ao desconhecimento do programa e dos próprios cubanos que, segundo ele, reúnem todas as condições para solicitar os procedimentos necessários. Ele alegou que "o caso já está sendo apurado, assim como outros denunciados".
"Foram situações eventuais. Os pacientes também foram orientados sobre os seus direitos e o desfecho foi favorável", disse Proenço, sobre as outras denúncias. No caso de Uberlândia, ele contou que o Ministério da Saúde está apoiando a paciente grávida. A clínica não se manifestou sobre o assunto.
Com informações da Agência Estado