Um assaltante conhecido por uma série de roubos a agências bancárias e estabelecimentos comerciais na Região do Vale do Rio Doce foi preso na manhã desta quinta-feira no Barreiro durante uma operação da Polícia Civil. Marco Antônio da Conceição Júnior, de 25 anos – mais conhecido como Juninho Micróbio – é suspeito de liderar uma quadrilha composta por sete indivíduos que, entre outros crimes, assaltou uma unidade do Bradesco na cidade de Inhapim no início de julho. Na ocasião foram levados mais de R$127 mil. Durante as buscas que levaram à localização de Marco Antônio foram recuperados quase R$33 mil, dinheiro que, acredita-se, faz parte do montante levado da agência.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Caratinga e responsável pelo caso, Almir Lugon, Juninho Micróbio é da Região do Barreiro, mas atuava principalmente no interior do estado. Ele e os compassas teriam se conhecido na cadeia e se uniram para cometer crimes na Região do Vale do Rio Doce. Os alvos eram, principalmente, agências bancárias e estabelecimentos comerciais como joalherias.
Parte da quadrilha já havia sido presa na região onde os crimes ocorreram. Depois de investigar o grupo, a polícia chegou à conclusão de que Marco Antônio era o líder do bando e descobriu que ele havia retornado para a casa da mãe, em Belo Horizonte.
Durante a manhã desta quinta, foram realizadas buscas simultâneas na casa da mãe do suspeito e também de sua namorada, de 17 anos. Na residência da jovem, os investigadores encontraram R$32.890, TV’s novas e notebooks. Já na Vila Colombiária, onde vive a mãe de Juninho, a polícia localizou Marco Antônio escondido, além de uma pistola 765, munições, um carregador, balança de precisão, uma pedra bruta de crack, 600 pedras da mesma droga e material para dolagem.
Considerado um indivíduo perigoso, Marco Antônio é apontado pela polícia como um dos responsáveis por alimentar o tráfico de drogas na cidade de Inhapim. O dinheiro conseguido nos roubos seria usado para financiar o comércio ilegal de entorpecentes e também para se sustentar. Segundo as investigações, parte dos R$127 mil levados da agência bancária em julho teriam sido gastos em uma viagem para uma praia do Espírito Santo.