Conforme a promotoria, a companhia deveria por concessão fazer o serviço completo de saneamento em Nova Esperança, mas não cumpre. Em 2006, chegou ao MPMG denúncia contra o lançamento de esgoto sanitário in natura coletado das residências localizadas no distrito. Instaurou-se procedimento visando apurar a notícia trazida pelos moradores. Segundo as investigações, sob o pretexto de tratar o esgoto sanitário do distrito, a Copasa instalou ali uma ETE cujos efluentes eram destinados ao Rio Camarinhas.
Constatado o lançamento do esgoto, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) multou a empresa.
Diante do quadro apurado, a empresa, reconhecendo que a estação não tratava o esgoto do distrito, informou a contratação de uma empresa especializada para elaboração de projeto de uma nova ETE para Nova Esperança, pois não havia como adequar a antiga estação para o tratamento da atual demanda de esgoto na localidade. Contudo, as promessas da Copasa não se concretizaram, persistindo o processo poluidor, o que obrigou o MPMG a ajuizar Ação Civil Pública (ACP). A decisão judicial é resultado dessa ACP.
Em nota, a Copasa informou que ainda não foi notificada sobre a decisão. Informou, ainda, que a previsão para o início das obras para a ampliação e modernização do sistema de esgotamento sanitário de Nova Esperança, é em setembro de 2014 . Os serviços já foram licitadas e contratados. O investimento será de R$ 4 milhões.
Lixo
O MPMG também obteve liminar, em outra ação na Justiça, que obriga a Prefeitura de Montes Claros a regularizar pontos de despejo de lixo em vários bairros da cidade. O município deverá disponibilizar caçambas, cercar, implantar vigilância permanente e manter os locais limpos. Caso a decisão seja descumprida, será aplicada multa de R$ 1,5 mil por dia..