O homem apontado pela Polícia Civil como o autor do assassinato de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, começou a ser julgado na tarde desta quarta-feira no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Alexandre Ângelo de Oliveira, o Neguinho, teria cometido o crime depois que a vítima assediou a mulher dele no Bairro Minaslândia, em Venda Nova. O homicídio aconteceu em 2012. A companheira de Neguinho, Denilza Cesário Silva, foi condenada a 13 anos de prisão em agosto do ano passado.
O juiz Maurício Leitão Linhares, que preside a sessão, começou os trabalhos às 13h. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), representado pela promotora Patrícia Estrela Vasconcelos, dispensou todas as suas cinco testemunhas arroladas. A defesa, a cargo do advogado Ronaldo Lara Júnior, manteve as cinco pessoas intimadas por ele. O conselho de sentença é formado por quatro mulheres e três homens, que foram escolhidos através de sorteio. Eles terão a função de decidir o destino do acusado.
Por volta das 14h, começou a ser ouvida a irmã de Sérgio. Ao ser questionada, a mulher, que presta depoimento como informante, diz que não presenciou o assassinato narrado no processo. Disse, também, que o irmão a relatou que recebeu uma mensagem de ameaça. A oitiva da jovem durou poucos minutos.
O irmão de Sérgio também foi ouvido como informante. O homem negou que a vítima não tinha costume de mexer com mulheres casadas. Alegou que Sérgio nunca o contou sobre qualquer ameaça.
O informante também respondeu perguntas sobre o caso Bruno. Segundo ele, Macarrão tinha ciúmes da amizade de Sérgio com Bruno. Contou que depois do sumiço e assassinato de Eliza Samudio, o irmão tinha medo de sair de casa. Ele não soube dizer o real motivo do homicídio de Sérgio.
A quarta pessoa a ser ouvida, outra irmã de Ségio, disse que não sabe detalhes do crime e que apenas ouvir dizer sobre ele. Não tem informações se a vítima tinha alguma atrito com Macarrão. Em seguida foi a vez da ex-namorada do primo de Bruno. Ela diz acreditar que o crime tem relação com o Caso Bruno. Também contou que Sérgio evitava encontrar com algumas pessoas que estavam envolvidas no crime contra Eliza Samudio.
O crime
Sérgio foi assassinado em 22 de agosto de 2012. Na ocasião, levantou-se a possibilidade de a morte estar relacionada ao julgamento dos acusados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio. Além de réu no processo, o primo de Bruno era apontado como uma das testemunhas-chave no caso. Porém, a hipótese foi descartada pela polícia.
De acordo com as investigações, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir até o serviço, ela passava pelo Bairro Minaslândia a pé. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que caminhava pela rua onde Sérgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Cesário, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou tocá-la e mostrou as partes íntimas para ela.
Denilza continuou o caminho e ouviu Sérgio dizer que, se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que já foi preso e condenado por tráfico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria levá-la ao trabalho.
Logo cedo, Alexandre foi até a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Porém, não fez o caminho completo até o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a pé, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, Sérgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarrá-la.
Alexandre se aproximou do primo de Bruno e disse: “então é você o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em Sérgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes, mas nenhum tiro acertou a vítima.
Sérgio ainda conseguiu correr e se escondeu atrás de uma árvore, na casa de amigos. Alexandre se escondeu atrás de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno não revidou os disparos, o homem desferiu cinco tiros à queima roupa. O último deles atingiu a boca de Sales. O casal foi preso em 3 de setembro do ano passado em cumprimento a um mandado de prisão.
O juiz Maurício Leitão Linhares, que preside a sessão, começou os trabalhos às 13h. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), representado pela promotora Patrícia Estrela Vasconcelos, dispensou todas as suas cinco testemunhas arroladas. A defesa, a cargo do advogado Ronaldo Lara Júnior, manteve as cinco pessoas intimadas por ele. O conselho de sentença é formado por quatro mulheres e três homens, que foram escolhidos através de sorteio. Eles terão a função de decidir o destino do acusado.
Por volta das 14h, começou a ser ouvida a irmã de Sérgio. Ao ser questionada, a mulher, que presta depoimento como informante, diz que não presenciou o assassinato narrado no processo. Disse, também, que o irmão a relatou que recebeu uma mensagem de ameaça. A oitiva da jovem durou poucos minutos.
O irmão de Sérgio também foi ouvido como informante. O homem negou que a vítima não tinha costume de mexer com mulheres casadas. Alegou que Sérgio nunca o contou sobre qualquer ameaça.
O informante também respondeu perguntas sobre o caso Bruno. Segundo ele, Macarrão tinha ciúmes da amizade de Sérgio com Bruno. Contou que depois do sumiço e assassinato de Eliza Samudio, o irmão tinha medo de sair de casa. Ele não soube dizer o real motivo do homicídio de Sérgio.
A quarta pessoa a ser ouvida, outra irmã de Ségio, disse que não sabe detalhes do crime e que apenas ouvir dizer sobre ele. Não tem informações se a vítima tinha alguma atrito com Macarrão. Em seguida foi a vez da ex-namorada do primo de Bruno. Ela diz acreditar que o crime tem relação com o Caso Bruno. Também contou que Sérgio evitava encontrar com algumas pessoas que estavam envolvidas no crime contra Eliza Samudio.
O crime
Sérgio foi assassinado em 22 de agosto de 2012. Na ocasião, levantou-se a possibilidade de a morte estar relacionada ao julgamento dos acusados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio. Além de réu no processo, o primo de Bruno era apontado como uma das testemunhas-chave no caso. Porém, a hipótese foi descartada pela polícia.
De acordo com as investigações, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir até o serviço, ela passava pelo Bairro Minaslândia a pé. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que caminhava pela rua onde Sérgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Cesário, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou tocá-la e mostrou as partes íntimas para ela.
Denilza continuou o caminho e ouviu Sérgio dizer que, se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que já foi preso e condenado por tráfico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria levá-la ao trabalho.
Logo cedo, Alexandre foi até a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Porém, não fez o caminho completo até o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a pé, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, Sérgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarrá-la.
Alexandre se aproximou do primo de Bruno e disse: “então é você o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em Sérgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes, mas nenhum tiro acertou a vítima.
Sérgio ainda conseguiu correr e se escondeu atrás de uma árvore, na casa de amigos. Alexandre se escondeu atrás de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno não revidou os disparos, o homem desferiu cinco tiros à queima roupa. O último deles atingiu a boca de Sales. O casal foi preso em 3 de setembro do ano passado em cumprimento a um mandado de prisão.