O homem apontado pela Polícia Civil como o autor do assassinato de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, negou em depoimento que o crime foi uma queima de arquivo. A hipótese foi levantada na época dos fatos, pois a vítima era uma testemunha chave no processo sobre o sumiço e morte da modelo Eliza Samudio. Alexandre Ângelo de Oliveira, o Neguinho, segue sendo julgado nesta quarta-feira no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte.
O depoimento de Neguinho começou às 16h20. O réu confessou o crime, que aconteceu em 2012, no Bairro Minaslândia, em Venda Nova, depois que Sérgio assediou a mulher do acusado. Segundo Oliveira, o ato da vítima motivou seu ódio. Ele disse que nem dormiu na noite anterior ao crime, dia em que ocorreu a investida.
Sobre a hipótese levantada na época do crime de que a morte estaria relacionada ao julgamento dos acusados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio, Neguinho tratou de descartá-la. Durante a oitiva, o réu afirmou que não conhecia nenhum dos envolvidos do caso Bruno e que não foi queima de arquivo.
A possibilidade da morte de Sérgio ter sido encomendada por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, voltou à tona durante o julgamento. Dois familiares da vítima, que prestaram depoimento, citaram a intriga existente entre Macarrão e Sales. As duas testemunhas afirmaram que os dois tinham diferenças por causa da amizade com o goleiro Bruno. A ex-namorada do primo do atleta disse que ainda acredita que o crime tem relação com o assassinato de Eliza Samudio.
De acordo com as investigações, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir até o serviço, ela passava pelo Bairro Minaslândia a pé. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que caminhava pela rua onde Sérgio morava, quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Cesário, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou tocá-la e mostrou as partes íntimas para ela.
A companheira de Neguinho, Denilza Cesário Silva, foi condenada a 13 anos de prisão em agosto do ano passado pelo crime contra Sérgio.
O crime
Sérgio foi assassinado em 22 de agosto de 2012. Denilza continuou o caminho e ouviu Sérgio dizer que, se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que já foi preso e condenado por tráfico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria levá-la ao trabalho.
Logo cedo, Alexandre foi até a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Porém, não fez o caminho completo até o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a pé, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, Sérgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarrá-la.
Alexandre se aproximou do primo de Bruno e disse: “Então é você o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em Sérgio, que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes, mas nenhum tiro acertou a vítima.
Sérgio ainda conseguiu correr e se escondeu atrás de uma árvore, na casa de amigos. Alexandre se escondeu atrás de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno não revidou os disparos, o homem desferiu cinco tiros à queima-roupa. O último deles atingiu a boca de Sales. O casal foi preso em 3 de setembro do ano passado em cumprimento a um mandado de prisão.
O depoimento de Neguinho começou às 16h20. O réu confessou o crime, que aconteceu em 2012, no Bairro Minaslândia, em Venda Nova, depois que Sérgio assediou a mulher do acusado. Segundo Oliveira, o ato da vítima motivou seu ódio. Ele disse que nem dormiu na noite anterior ao crime, dia em que ocorreu a investida.
Sobre a hipótese levantada na época do crime de que a morte estaria relacionada ao julgamento dos acusados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio, Neguinho tratou de descartá-la. Durante a oitiva, o réu afirmou que não conhecia nenhum dos envolvidos do caso Bruno e que não foi queima de arquivo.
A possibilidade da morte de Sérgio ter sido encomendada por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, voltou à tona durante o julgamento. Dois familiares da vítima, que prestaram depoimento, citaram a intriga existente entre Macarrão e Sales. As duas testemunhas afirmaram que os dois tinham diferenças por causa da amizade com o goleiro Bruno. A ex-namorada do primo do atleta disse que ainda acredita que o crime tem relação com o assassinato de Eliza Samudio.
De acordo com as investigações, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir até o serviço, ela passava pelo Bairro Minaslândia a pé. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que caminhava pela rua onde Sérgio morava, quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Cesário, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou tocá-la e mostrou as partes íntimas para ela.
A companheira de Neguinho, Denilza Cesário Silva, foi condenada a 13 anos de prisão em agosto do ano passado pelo crime contra Sérgio.
O crime
Sérgio foi assassinado em 22 de agosto de 2012. Denilza continuou o caminho e ouviu Sérgio dizer que, se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que já foi preso e condenado por tráfico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria levá-la ao trabalho.
Logo cedo, Alexandre foi até a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Porém, não fez o caminho completo até o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a pé, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, Sérgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarrá-la.
Alexandre se aproximou do primo de Bruno e disse: “Então é você o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em Sérgio, que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes, mas nenhum tiro acertou a vítima.
Sérgio ainda conseguiu correr e se escondeu atrás de uma árvore, na casa de amigos. Alexandre se escondeu atrás de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno não revidou os disparos, o homem desferiu cinco tiros à queima-roupa. O último deles atingiu a boca de Sales. O casal foi preso em 3 de setembro do ano passado em cumprimento a um mandado de prisão.