Ainda conforme a Suase, Gustavo havia fugido enquanto participava de uma atividade externa na cidade de Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava em uma oficina de fotografia com outros cinco internos da unidade. No momento da fuga, os adolescentes estavam acompanhados por sete agentes socioeducativos.
Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), as atividades culturais externas são recomendadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
O caso
No dia 28 de janeiro um adolescente de 17 anos, suspeito de matar o fisioterapeuta e funcionário da Câmara Municipal de Belo Horizonte Christiano D’Assunção Costa, 34, durante um assalto no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte. Na época, ele foi apreendido pela polícia.
A vítima saía da academia quando foi abordada pelo criminoso que, segundo a polícia, agiu sozinho.
O fisioterapeuta, que também era formado em direito, foi levado com vida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas morreu de madrugada. Ele era casado havia seis meses e morava com a mulher no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital. Trabalhava como chefe do setor de compras da Câmara Municipal.
Medo entre os moradores
Depois do crime, os moradores do Bairro Buritis entraram em estado de pânico devido à violência. A população se queixou de vários roubos praticados à luz do dia, na região.
Em agosto, um homem foi baleado na mesma rua onde Gustavo foi morto. De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu na Rua Senador Lima Guimarães, que é bastante movimentada. O condutor, Carlos Alberto Speziali Barros, de 47 anos, afirmou que estava estacionando o veículo na via quando foi abordado por dois homens, que aparentavam ser menores de idade. Um dos suspeitos, armado, anunciou o assalto.
Carlos foi socorrido por médicos do Samu e encaminhado para o hospital. Conforme a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, o homem sofreu uma perfuração na face e foi conduzido consciente..