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Estado de Minas

PM apreende quase uma tonelada de maconha em Martinho Campos

A droga estava escondida em uma fazenda no distrito de Ibitira. Dois traficantes foram presos apontados pela polícia como responsáveis por buscar a maconha no sul do país, guardar e distribuir na Grande BH


postado em 26/08/2014 08:33 / atualizado em 26/08/2014 09:25

(foto: Polícia Militar /Divulgação )
(foto: Polícia Militar /Divulgação )

A Polícia Militar em Martinho Campo, no Centro-Oeste de Minas Gerais, apreendeu 902 quilos de maconha escondidos em uma fazenda no distrito de Ibitira. Segundo a corporação, a droga era trazida do sul do país, armazenada na pequena cidade e distribuída na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O dono da fazenda e um comparsa foram presos. Ambos são moradores de Betim, na Grande BH, e responsáveis pelo transporte da maconha.


De acordo com a PM, uma denúncia anônima indicou que a fazenda era um local de armazenamento de drogas. Os policiais montaram uma grande operação para surpreender os traficantes e foram até o imóvel na noite de segunda-feira. Dentro da fazenda, em um galpão de armazenamento de comida para animais, os militares encontraram as barras de maconha. Os dois homens encontrados na casa estavam armados e foram presos em flagrante.

Além da droga, a PM apreendeu quatro veículos utilizados no tráfico. Um caminhão com fundo falso era usado para trazer a maconha do sul do país. Duas caminhonetes, Fiorino e Fiat Strada, foram usadas para o transporte de Martinho Campos até a Grande BH. Todos os veículos tinham portas e bancos alterados para armazenamento dos tabletes de droga, sem levantar suspeita em fiscalizações na estrada. Também foi apreendida uma BMW, importada da Espanha, que estava com uma placa clonada de um Nissan Frontier.

Os presos serão encaminhados para a delegacia da cidade para autuação e podem responder pelo tráfico interestadual. Conforme a PM, eles visitavam a fazenda quase toda noite para fazer o transporte de drogas. Os veículos e as armas apreendidas também serão apresentadas à Polícia Civil, que ficará responsável por investigar se há envolvimento de outras pessoas no tráfico.


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