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Estado de Minas

Repúblicas federais de Ouro Preto vão disponibilizar vagas para estrangeiros

O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop)


postado em 27/08/2014 18:55 / atualizado em 28/08/2014 10:03

As repúblicas federais de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, vão disponibilizar vagas para alunos estrangeiros da Universidade Federal da cidade. O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop). Mesmo antes da medida, algumas moradias já hospedavam jovens de outros países.

A medida foi tomada por causa do grande número de alunos estrangeiros que fazem intercâmbio na Ufop. Atualmente, 43 estudantes de fora do país frequentam cursos na instituição. Eles ficam hospedados em hotéis, pousadas e repúblicas particulares. “Fizemos um acordo com a Refop para que, quando houver vagas nas repúblicas, ela vai ser preenchida por estrangeiros”, comenta Carlos Magno de Souza Paiva, coordenador da Coordenadoria de Assuntos Internacionais.

Mesmo sem o processo de seleção, os estrangeiros terão que contribuir - dividir despesas e tarefas domésticas -, por exemplo. “Eles terão que seguir o estatuto das repúblicas. Ele estabelece que as despesas das casas não podem ter valores superiores a um terço dos salário mínimo. Isso é para garantir a moradia de baixo de custo”, afirma Paiva.

Os estrangeiros que optarem por ficar em repúblicas federais terão opções de escolha. “Vamos indicar uma lista de repúblicas onde há disponibilidade.  Um representante da Universidade vai acompanhá-lo durante a visitas às casas e ele pode escolher o local onde vai ficar mais confortável e que melhor o atende”, diz o coordenador.

A presença de estrangeiros nas repúblicas federais não é novidade. No ano passado, uma estudante mexicana chegou a fazer um artigo científico para compartilhar sua experiência. “Ela gostou tanto que pediu para renovar o contrato de mobilidade na Ufop que era de seis meses”, revela Paiva.


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