Os criminosos foram presos em duas operações da PF denominadas Jackpot I e II. Elas foram desencadeadas em novembro de 2013 e fevereiro deste ano. Foram presos empresários, comerciantes, servidores públicos e policiais ligados diretamente à organização criminosa. O grupo comandava três núcleos do jogo do bicho, os chamados “Barões do Jogo”, que atuam no Sul de Minas.
Em abril deste ano, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou 48 pessoas por contravenção de jogo de azar, corrupção passiva e ativa, lavagem de bens e valores e organização criminosa. Sete pessoas seguem presas.
A audiência de instrução dos envolvidos começou nesta segunda-feira em Varginha. Serão ouvidas testemunhas e os indiciados no crime. O aparato da Polícia Federal, que vai contar com agentes federais do Grupo Especializado em Bombas e Explosivos da corporação, foi montado por causa de algumas pessoas que faziam parte da quadrilha e vão prestar depoimento. Elas firmaram um acordo de delação premiada com o juiz. Com isso, vão delatar os passos do bando em troca de perdão judicial.
A operação é para proteger essas testemunhas durante as audiências desta segunda-feira e terça-feira. .