A Polícia Civil está apurando se um jovem de 18 anos, preso nesta segunda-feira, está envolvido na morte da Maria Regina de Almeida, de 47 anos, durante um assalto no Bairro Nova Suíssa, Região Leste de Belo Horizonte. O homem foi preso durante uma operação no Aglomerado Ventosa, onde o carro da vítima foi encontrado. A informação foi confirmada pelo delegado Jefferson Botelho, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária. O enterro de Maria está marcado para a manhã desta terça-feira, no Cemitério da Colina.
Os policiais chegaram até o jovem depois de uma denúncia anônima. “Os policiais conduziram os suspeito e ele acabou sendo preso por tráfico de drogas. Vamos investigar a participação dele no latrocínio – roubo seguido de morte”, explicou Botelho. O homem foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan). Ainda não há confirmação da participação dele no crime contra a policial.
Uma intensa operação policial foi montada logo depois da morte da investigadora. A policial foi morta quando estava perto de seu carro, um Hyundai HB20, na Rua Monte Simplon. O veículo foi levado e abandonado na Rua Jorge Fonte Boa, no Bairro Havaí. O criminoso conseguiu escapar e se esconder no Aglomerado Ventosa.
A policial foi socorrida por uma viatura da PM para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste, onde deu entrada inconsciente e morreu minutos depois. Conforme a unidade de saúde, ela já foi internada com parada cardiorrespiratória.
O velório da policial civil foi marcado para esta terça-feira no Cemitério Parque da Colina. Depois da cerimônia de despedida, o corpo será velado. Em forma de protesto por causa da morte, os policiais civis marcaram uma paralisação de todas as delegacias na próxima quinta-feira. Os trabalhos serão supensos de 14h às 16h. Também está marcado um protesto com viaturas da corporação.
Policial baleado
Poucas horas depois do assassinato de Maria, outro investigador da Polícia Civil foi baleado. Dessa vez o crime foi em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Houve troca de tiros e o investigador Paulo César Oliveira Mendes acabou atingido no rosto. Ele foi socorrido por colegas e encaminhado para o Hospital João XXIII. Peterson foi ferido no pescoço e no braço por projéteis e socorrido por uma viatura da Polícia Civil. Devido à gravidade do ferimento, a ambulância foi interceptada e o homem foi levado de helicóptero para o João XXIII.
Na casa, também estava Wagner Junior Pereira Batista, o Gambá. Ele acabou preso pelos policiais.