O pai do bebê de seis meses, que morreu vítima de maus-tratos em Belo Horizonte, foi autuado por homicídio duplamente qualificado. O açougueiro Gedeon Fernandes Santos, 23 anos, é apontado pela Polícia Civil como autor das agressões que provocaram lesão grave no crânio do menino. O homem apresentou pelo menos três versões para o delegado responsável pelo caso, Delmes Rodrigues, mas depois de horas de depoimento acabou confessando o crime.
A criança é fruto de um curto relacionamento de Gedeon, que atualmente não vive com a mãe do bebê, mas registrou a criança. A mulher firmou um acordo informal com o açougueiro para deixar o filho com o pai quando fosse necessário. No domingo, o bebê foi deixado com Gedeon e a agressão aconteceu na segunda-feira. O garoto ficou sem socorro quase 24 horas, sendo acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) somente por volta das 15h de terça-feira. A casa do açougueiro fica na Vila Cemig, Região do Barreiro.
Conforme o delegado, os maus-tratos aconteceram quando Gedeon chegou de uma partida de futebol, onde havia consumido bebida alcoólica. Quando entrou em casa o bebê estava chorando muito e sem paciência, o pai deu um o soco no menino. Gedeon contou para o delegado que ainda sacudiu o bebê e como o garoto reagiu, ele achou que não seria necessário atendimento médico. No entanto, na terça-feira, o menino piorou e o agressor acionou o Samu.
O pai disse aos socorristas que o bebê escorregou e caiu durante um banho. Quando o menino deu entrada em coma no Hospital Odilon Behrens, os médicos viram que havia uma lesão na nunca – de ponta a ponta – machucado que não condizia com a queda. Assim, o caso foi parar na polícia, que desenrolou as versões de Gedeon até a confissão.
O pai e a mãe foram chamados ao hospital. A família dela registrou boletim de ocorrência por suspeitar de maus-tratos. Segundo os parentes, Gedeon tem histórico de agressão, já que não foi a primeira vez que garoto apareceu com manchas no pescoço, sinal de tentativa de esganadura. Na época, a mãe não registrou ocorrência policial após ser convencida por Gedeon de que a criança rolou no berço e ficou com a cabeça presa em uma greta.
Depoimento
Desta vez, porém, os familiares tinham certeza da ação do agressor e as investigações começaram na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). O bebê morreu na madrugada de quarta-feira, momento em que a Delegacia de Homicídios Noroeste assumiu o caso. Gedeon e a companheira dele, madrasta da criança, foram chamados para depoimento, assim como a mãe biológica.
O açougueiro acabou confessando a agressão. Ele tentou culpar a esposa, de 19 anos, dizendo que a mulher não aceitava a criança em casa. Ela, por sua vez, confirmou a agressão de Gedeon e disse que não assistiu aos maus-tratos porque saiu de perto.
A jovem afirmou em depoimento que o marido estava com uma chave turquesa na mão, ferramenta que foi apreendida pela polícia para investigação. O delegado Delmes Rodrigues que saber se o homem usou a chave para bater no bebê, por isso solicitou perícia para procurar vestígios de sangue no instrumento.
A madrasta disse ao delegado que não denunciou o marido por medo, pois ele ameaçava matá-la, esquartejá-la e fugir para a Bahia. Por causa dessa possibilidade de fuga, a polícia pediu imediatamente a prisão preventiva de Gedeon, que já está preso.
Histórico
Gedeon tem um histórico de crime, com registro por estupro de vulnerável. Segundo a polícia, ele se envolveu com uma menina de 12 anos que engravidou e hoje tem um filho de 2 anos. Além disso, o açougueiro é acusado de agressão a uma vizinha.
A criança é fruto de um curto relacionamento de Gedeon, que atualmente não vive com a mãe do bebê, mas registrou a criança. A mulher firmou um acordo informal com o açougueiro para deixar o filho com o pai quando fosse necessário. No domingo, o bebê foi deixado com Gedeon e a agressão aconteceu na segunda-feira. O garoto ficou sem socorro quase 24 horas, sendo acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) somente por volta das 15h de terça-feira. A casa do açougueiro fica na Vila Cemig, Região do Barreiro.
Conforme o delegado, os maus-tratos aconteceram quando Gedeon chegou de uma partida de futebol, onde havia consumido bebida alcoólica. Quando entrou em casa o bebê estava chorando muito e sem paciência, o pai deu um o soco no menino. Gedeon contou para o delegado que ainda sacudiu o bebê e como o garoto reagiu, ele achou que não seria necessário atendimento médico. No entanto, na terça-feira, o menino piorou e o agressor acionou o Samu.
O pai disse aos socorristas que o bebê escorregou e caiu durante um banho. Quando o menino deu entrada em coma no Hospital Odilon Behrens, os médicos viram que havia uma lesão na nunca – de ponta a ponta – machucado que não condizia com a queda. Assim, o caso foi parar na polícia, que desenrolou as versões de Gedeon até a confissão.
O pai e a mãe foram chamados ao hospital. A família dela registrou boletim de ocorrência por suspeitar de maus-tratos. Segundo os parentes, Gedeon tem histórico de agressão, já que não foi a primeira vez que garoto apareceu com manchas no pescoço, sinal de tentativa de esganadura. Na época, a mãe não registrou ocorrência policial após ser convencida por Gedeon de que a criança rolou no berço e ficou com a cabeça presa em uma greta.
Depoimento
Desta vez, porém, os familiares tinham certeza da ação do agressor e as investigações começaram na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). O bebê morreu na madrugada de quarta-feira, momento em que a Delegacia de Homicídios Noroeste assumiu o caso. Gedeon e a companheira dele, madrasta da criança, foram chamados para depoimento, assim como a mãe biológica.
O açougueiro acabou confessando a agressão. Ele tentou culpar a esposa, de 19 anos, dizendo que a mulher não aceitava a criança em casa. Ela, por sua vez, confirmou a agressão de Gedeon e disse que não assistiu aos maus-tratos porque saiu de perto.
A jovem afirmou em depoimento que o marido estava com uma chave turquesa na mão, ferramenta que foi apreendida pela polícia para investigação. O delegado Delmes Rodrigues que saber se o homem usou a chave para bater no bebê, por isso solicitou perícia para procurar vestígios de sangue no instrumento.
A madrasta disse ao delegado que não denunciou o marido por medo, pois ele ameaçava matá-la, esquartejá-la e fugir para a Bahia. Por causa dessa possibilidade de fuga, a polícia pediu imediatamente a prisão preventiva de Gedeon, que já está preso.
Histórico
Gedeon tem um histórico de crime, com registro por estupro de vulnerável. Segundo a polícia, ele se envolveu com uma menina de 12 anos que engravidou e hoje tem um filho de 2 anos. Além disso, o açougueiro é acusado de agressão a uma vizinha.