O rompimento da barragem da Mineradora Herculano, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, gerou vibrações que foram detectadas pela Rede Sismográfica do Brasil. As ondas de superfícies foram registradas até em estações no estado do Amazonas, no Norte do país. A informação é do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), que mantém a rede, juntamente com a Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Observatório Nacional (ON).
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira. A barragem que rompeu é uma das quatro contenções existentes na área da mineradora. A onda formada pelos rejeitos atingiu as equipes que trabalhavam na manutenção do local. Dois trabalhadores morreram e um terceiro ainda está desaparecido. O acidente ocorreu por volta das 7h30 quando, segundo o Corpo de Bombeiros, equipes trabalhavam na manutenção da barragem.
Segundo o centro da USP, as ondas sísmicas começaram por volta das 7h45 (hora local) e seus registros correspondem a uma magnitude de 3.0 na escala Richter, com um período de oscilação entre 20 a 30 segundos.
Fenômeno
O professor Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da UnB, explica que a onda sísmica é uma vibração que se propaga pelo interior da terra ou pela superfície, como no caso de Itabirito. “Não são unicamente os terremotos que geram ondas sísmicas. Outros eventos naturais e artificiais, como explosões, que têm participação do homem, também podem gerar ondas sísmicas. Nesse caso, foi um evento que não foi um terremoto, mas houve um deslocamento de uma grande massa de terra, que gerou ondas sísmicas”. Ainda segundo ele, como as ondas de superfície tem baixa frequência, elas se propagam a grandes distâncias. Por isso foi possível detectá-las até no norte do país.
Desaparecido
Nesta sexta-feira, continuam as buscas pelo operador de retroescavadeira Adilson Aparecido Batista, de 44 anos, desaparecido desde quarta-feira, quando ocorreu o rompimento da barragem. A procura pela vítima recomeçou às 6h com 20 bombeiros, helicóptero e cães farejadores. Duas retroescavadeiras são usadas para ajudar na retirada de lama, bem perto da máquina onde estava o funcionário da empresa no momento do acidente. Militares também estão vasculhando onde acredita que possa estar Adilson. Veja as imagens desta sexta-feira registradas pelo repórter Mateus Parreiras e fotógrafo Edésio Ferreira:
Com informações de Luana Cruz
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira. A barragem que rompeu é uma das quatro contenções existentes na área da mineradora. A onda formada pelos rejeitos atingiu as equipes que trabalhavam na manutenção do local. Dois trabalhadores morreram e um terceiro ainda está desaparecido. O acidente ocorreu por volta das 7h30 quando, segundo o Corpo de Bombeiros, equipes trabalhavam na manutenção da barragem.
Segundo o centro da USP, as ondas sísmicas começaram por volta das 7h45 (hora local) e seus registros correspondem a uma magnitude de 3.0 na escala Richter, com um período de oscilação entre 20 a 30 segundos.
Fenômeno
O professor Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da UnB, explica que a onda sísmica é uma vibração que se propaga pelo interior da terra ou pela superfície, como no caso de Itabirito. “Não são unicamente os terremotos que geram ondas sísmicas. Outros eventos naturais e artificiais, como explosões, que têm participação do homem, também podem gerar ondas sísmicas. Nesse caso, foi um evento que não foi um terremoto, mas houve um deslocamento de uma grande massa de terra, que gerou ondas sísmicas”. Ainda segundo ele, como as ondas de superfície tem baixa frequência, elas se propagam a grandes distâncias. Por isso foi possível detectá-las até no norte do país.
Desaparecido
Nesta sexta-feira, continuam as buscas pelo operador de retroescavadeira Adilson Aparecido Batista, de 44 anos, desaparecido desde quarta-feira, quando ocorreu o rompimento da barragem. A procura pela vítima recomeçou às 6h com 20 bombeiros, helicóptero e cães farejadores. Duas retroescavadeiras são usadas para ajudar na retirada de lama, bem perto da máquina onde estava o funcionário da empresa no momento do acidente. Militares também estão vasculhando onde acredita que possa estar Adilson. Veja as imagens desta sexta-feira registradas pelo repórter Mateus Parreiras e fotógrafo Edésio Ferreira:
Com informações de Luana Cruz