As testemunhas começaram a prestar depoimento na última sexta-feira. Primeiro foram ouvidos operários da empresa e parentes de vítimas. Na segunda-feira, dois ex-funcionários da mineradora, a engenheira de segurança do local, e o funcionário Geraldo Matozinhos Moreira, de 42, que sobreviveu à tragédia, conversaram com a delegada.
Profissionais que compõe a perícia técnica da Polícia Civil continuam fazendo a vistoria na empresa. Um engenheiro civil de Ouro Preto e outros três profissionais de Belo Horizonte serão responsáveis pelo laudo técnico que vai apontar as causas do acidente. Eles contarão com a ajuda de um geólogo.
Empresa entrega relatório
A Mineração Herculano protocolou na manhã desta terça-feira junto à Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram) o plano emergencial para conter as barragens da empresa. Nessa segunda-feira, o empreendimento afirmou que o risco do dique B3 ceder estava minimizado.
O perigo para o rompimento da barragem B3 foi detectado durante um sobrevoo feito pelo Corpo de Bombeiros no dia seguinte ao deslizamento. A Mineração Herculano foi avisada sobre os riscos e teve que criar, a pedido do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), um plano emergencial para conter o dique. A empresa informou que a erosão detectada da barragem já foi recuperada. O reforço foi feito com a colocação de blocos de rocha e material filtrante granular. .