O objetivo do MP no encontro foi passar para as empresas e a Sudecap o resultado do laudo feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil. “O Ministério Público já concluiu a análise das responsabilidades civil e contratual no sentido de que as empresas foram responsáveis pelo evento. Então, isso significa que agora vamos buscar uma solução jurídica que envolve a reparação do dano que será cobrado destas empresas”, explicou o promotor Eduardo Nepomuceno.
O promotor propôs a Consol e a Cowan que devolvam o dinheiro investido pela prefeitura de Belo Horizonte na obra, aproximadamente R$ 10 milhões. Ou então, elas podem arcar com a obra que será feita na região para solucionar a situação do trânsito.
O secretário municipal de obras da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), José Lauro Terror, afirmou que a possibilidade de fazer um novo elevado na região, não está descartada. “É claro que temos que levar em consideração todas as variáveis envolvidas inclusive ao impacto social, do comércio a toda população que reside no local. E também as questões de engenharia, se é possível desenvolver uma solução para o sistema viário que prescinda de um viaduto ou de uma solução subterrânea ou qualquer tipo de solução”, afirmou.
Técnicos da BHTrans ficarão responsáveis por desenvolver o projeto para a região. “É uma decisão que cabe aos especialistas de trânsito da Prefeitura. É importante dizer que não se construiu o viaduto ali por esporte, ou seja, é uma obra necessária. Integrar aquele sistema viário através de um viaduto foi extremamente necessário. Foi por isso que foi construído”, comentou o secretário.
Viaduto Montese
Sobre o viaduto Montese, que também faz parte do complexo viário da Avenida Pedro I e está interditado desde fevereiro deste ano, Terror afirmou que ele deve ser liberado no próximo mês. “Estamos finalizando um equacionamento com uma adutora da Copasa e estamos terminando a urbanização do entorno do elevado”, disse.
A estrutura passará por teste antes de ser reaberta.