Como no caso de Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Chiquinho Despachante desapareceu em dezembro de 2009 e o seu corpo nunca foi encontrado. O crime foi investigado pelo delegado Rodrigues Bossi, da Delegacia Especializada de Homicídios de Belo Horizonte, que, em março de 2012, concluiu que o ex-policial militar foi autor da morte do despachante. Segundo o policial, a chave para o esclarecimento do crime foi uma testemunha, que revelou em depoimento ter recebido de Cabo Melo a oferta de R$ 5 mil para matar Chiquinho, mas que rejeitou a proposta. O rapaz foi inserido no programa de proteção de testemunhas do governo Federal.
Chiquinho desapareceu em 30 de dezembro de 2009. Ele foi visto pela última vez em um sítio, próximo a região do Clube Campestre Pentáurea, no município de Montes Claros, em companhia do ex-policial militar. A policia civil fez várias diligências no local, mas não conseguiu encontrar o corpo.
Laércio Soares de Melo foi preso em março de 2012 e levado para unidade prisional de ex-policiais em Belo Horizonte.
Ao final, os jurados condenaram Cabo Melo por 4 a votos a 3. Mas, ele acabou absolvido do crime de ocultação de cadáver. A assistência de acusação informou que estuda a possibilidade de pedir a anulação do julgamento, visando a condenação pela ocultação de cadáver e o aumento da pena..