Além das apurações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a Polícia Civil vai instaurar inquérito nesta segunda-feira para investigar o acidente com um helicóptero no Sul de Minas Gerais. O delegado de Paraguaçu, Eduardo Braga Corrêa, recebeu na manhã de hoje as informações sobre o acidente e vai assumir o caso. Morreram na queda da aeronave o policial militar Marcos Antônio Alves, de 44 anos, e a sua companheira Lívia Reis Carvalho, de 27.


O helicóptero prefixo PR-CIG, caiu na represa de Furnas, na cidade de Fama. Conforme o Estado de Minas adiantou há suspeita de que a aeronave, registrada para uso particular, estivesse fazendo voo panorâmico pago, o que configura infração. O piloto Bruno Abtibol de Andrade, de 34 anos, que abandonou o local do acidente e depois se apresentou à polícia, prestou depoimento na madrugada de domingo na delegacia de plantão da Polícia Civil em Varginha, e foi liberado.

Segundo o piloto contou à polícia, na hora da decolagem havia um barco em frente à proa da aeronave e ele foi obrigado a fazer uma manobra evasiva pela direita. “Foi tudo muito rápido. Uma coisa pavorosa”, disse Bruno. A queda da aeronave foi pouco antes do meio dia de sábado, quando o policial Marcos e a esposa Lívia foram aproveitar o passeio oferecido por Bruno.

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