No primeiro dia depois da liberação das pistas da Avenida Pedro I, na Região Norte de BH, o trânsito fluiu sem retenções no período da manhã.
A advogada entrou com petição na Promotoria de Direitos Humanos e na 4ª Vara de Fazenda Municipal, solicitando que a construtora seja multada e que as obras na região sejam suspensas enquanto o acordo não for cumprido integralmente. O documento com assinatura das duas partes prevê a remoção do entulho de todas as vias.
Outro ponto questionado se refere ao direito de hospedagem em hotéis para as famílias dos prédios no raio de 50 metros da região, até que todo o entulho seja retirado. Tiveram que retornar depois de oito dias, embora ainda haja restos da demolição. Por fim, os moradores dizem que o atendimento da equipe multiprofissional não satisfaz. “Desde sexta à noite já não tinha psicóloga. Sábado não tinha ninguém e muito menos no domingo ou mesmo hoje (segunda-feira) nas barrancas da Defesa Civil.”
Se as condições do apartamento não atendem aos moradores, motoristas e passageiros do transporte público viram melhora no trânsito. O comerciante Anderson Garcia, de 37 anos, disse que foi reduzido o tempo de sua casa, no Bairro Maria Helena, à lanchonete que mantém na Pedro I. Quando a avenida estava fechada, o tempo para fazer o trajeto aumentava em uma hora e meia. Ontem, ele saiu de casa às 5h30 e chegou ao destino 20 minutos depois.
Para o comerciante Getúlio Ribeiro da Cruz, de 57, embora o trânsito tenha fluído sem retenções, falta sinalização indicando as mudanças na região. Um dos problemas é a entrada para o Bairro Planalto, no sentido Centro-bairro, que antes poderia ser feita pela Pedro I. Agora, os carros precisam pegar retorno, passando pelo viaduto da Rua João Samaha, depois pelas Ruas Álvaro Camargo e Eugênio Volpino para só então atravessar a Pedro I em direção ao Bairro Planalto.
A respeito das reclamações dos moradores, a Cowan esclarece, por meio de nota, “que foram executados 100% da demolição dos ramos sul e norte do Viaduto Batalha dos Guararapes.