Segundo o prefeito, os editais de licitação para os novos postos devem começar a ser lançados até de 10 de outubro. Estão previstos cerca de R$ 200 milhões de investimentos nas unidades de saúde. No modelo PPP, a prefeitura entrega um terreno para a empresa selecionada, que deve apresentar um projeto de construção. A organização dá um preço para levantar e equipar os prédios.
BH supera meta
O crescimento de postos de saúde na capital é uma das ações para melhoria do atendimento primário, que nos últimos anos ajudou a cidade a bater a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à redução de mortalidade infantil, prevista para 2015. A capital alcançou um resultado histórico neste indicador, ficando abaixo do número definido pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que propõe a redução de 2/3 da mortalidade infantil, partindo dos dados da década de 1990.
Em 2005, a taxa era 14,36 óbitos por mil nascidos vivos e em 2013, o município chegou a 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em 1993, a capital tinha 34,6 óbitos por mil nascidos vivos e, já em 2011, essa meta foi atingida, com 10,37 óbitos a cada mil nascidos vivos. O dado se refere bebês de 0 a 1 ano de idade.
De acordo com a PBH, esses resultados foram alcançados pela execução de várias ações na rede pública, como a ampliação do acesso à atenção primária, em especial ao pré-natal e cuidados ao recém-nascido nos 147 centros de saúde da cidade. A ampliação das Equipes de Saúde da Família (ESF) – um grupo multidisciplinar de profissionais que oferece cuidados integrados a este público – também colaborou para melhorar o acesso e qualificar a assistência às gestantes e crianças da rede pública.