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Estado de Minas

BH terá 17 postos de saúde construídos com Parceria Público Privada (PPP)

As primeiras unidades de saúde na capital em modelo PPP devem começar a ficar prontas no final de 2015


postado em 25/09/2014 12:46 / atualizado em 25/09/2014 13:07

Belo Horizonte terá 17 novos centros de saúde construídos em Parceria Público Privada (PPP). Além deles, 60 postos dos 147 já existentes na capital serão substituídos por unidades geridas pela iniciativa privada. Os primeiros postos construídos no modelo PPP devem começar a ficar prontos no fim de 2015. As informações foram repassadas pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), na manhã desta quinta-feira, em coletiva à imprensa durante solenidade de apresentação do relatório de redução da mortalidade infantil.

Segundo o prefeito, os editais de licitação para os novos postos devem começar a ser lançados até de 10 de outubro. Estão previstos cerca de R$ 200 milhões de investimentos nas unidades de saúde. No modelo PPP, a prefeitura entrega um terreno para a empresa selecionada, que deve apresentar um projeto de construção. A organização dá um preço para levantar e equipar os prédios. Durante 20 anos, aquela empresa vai gerir o posto – cuidando da manutenção e administração - enquanto a PBH cuida da contratação de médicos e questões relacionadas à saúde pública.

BH supera meta

O crescimento de postos de saúde na capital é uma das ações para melhoria do atendimento primário, que nos últimos anos ajudou a cidade a bater a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à redução de mortalidade infantil, prevista para 2015. A capital alcançou um resultado histórico neste indicador, ficando abaixo do número definido pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que propõe a redução de 2/3 da mortalidade infantil, partindo dos dados da década de 1990.

Em 2005, a taxa era 14,36 óbitos por mil nascidos vivos e em 2013, o município chegou a 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em 1993, a capital tinha 34,6 óbitos por mil nascidos vivos e, já em 2011, essa meta foi atingida, com 10,37 óbitos a cada mil nascidos vivos. O dado se refere bebês de 0 a 1 ano de idade.

De acordo com a PBH, esses resultados foram alcançados pela execução de várias ações na rede pública, como a ampliação do acesso à atenção primária, em especial ao pré-natal e cuidados ao recém-nascido nos 147 centros de saúde da cidade. A ampliação das Equipes de Saúde da Família (ESF) – um grupo multidisciplinar de profissionais que oferece cuidados integrados a este público – também colaborou para melhorar o acesso e qualificar a assistência às gestantes e crianças da rede pública.

(foto: Reprodução https://www.objetivosdomilenio.org.br/)
(foto: Reprodução https://www.objetivosdomilenio.org.br/)


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