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Estado de Minas

Pastor envolvido com o Bando da Degola é julgado em BH

Sidney Eduardo Beijamin é acusado de envolvimento na morte de dois empresários no Bairro Sion, em 2010. Outros quatro réus já foram condenados


postado em 29/09/2014 09:20 / atualizado em 29/09/2014 10:25

Pastor Sidney Eduardo Beijamin (Esq.) durante fase de instrução do julgamento(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press - 13/12/2010)
Pastor Sidney Eduardo Beijamin (Esq.) durante fase de instrução do julgamento (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press - 13/12/2010)


Começou às 9h06 desta segunda-feira o júri de mais um acusado de envolvimento com o Bando da Degola, grupo responsável pela morte de dois empresários em abril de 2010 no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Nesta segunda, o pastor Sidney Eduardo Beijamin está no banco dos réus. O advogado Luiz Astolfo também seria julgado mas, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o júri dele foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o julgamento de um recurso especial na corte.

A sessão acontece no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, na capital, e é presidida pelo juiz Alexandre Cardoso Bandeira. O promotor José Geraldo de Oliveira representa o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Dez testemunhas serão ouvida, cinco delas de defesa. Quatro mulheres e três homens compõem o conselho de sentença.

Oito pessoas são acusadas de arquitetar o crime, sendo que quatro delas já foram condenadas. O primeiro a ser julgado, em dezembro de 2011, foi o ex-cabo da Polícia Militar (PM) Renato Mozer. Ele foi condenado a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares. Ele foi sentenciado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclusão.

Frederico Flores, apontado como o líder do bando, sentou no banco dos réus em setembro do ano passado. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, extorsão, formação de quadrilha, sequestro e cárcere privado. Mesmo assim, sua sentença foi a menor até agora. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de prisão.

O último a ser julgado foi o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado e formação quadrilha. A médica Gabriela Ferreira da Costa será julgada em 30 de outubro.

O crime

Conforme o TJMG, consta na denúncia que Frederico flores foi informado que os empresários Rayder Santos Rodrigues, de 39 anos, e Fabiano Ferreira Moura, de 36, estavam envolvidos em estelionato e contrabando, movimentando grande quantidade de dinheiro em várias contas bancárias. A partir daí, Flores sequestrou, extorquiu e matou os empresários com ajuda dos demais envolvidos.

Ainda de acordo com a promotoria, os crimes aconteceram em 10 e 11 de abril em um apartamento alugado por Frederico Flores, depois de os acusados terem realizado saques e transferências das contadas das vítimas. Em seguida, segundo relato do Ministério Público, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima, onde foram deixados parcialmente queimados. No dia seguinte, os réus se reuniram para limpar o apartamento.

Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais


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