Jornal Estado de Minas

Armadilha não captura capivaras na Lagoa da Pampulha durante noite e madrugada

Três biólogos, um veterinário e um ecólogo monitoraram o local até 22h, mas nenhum roedor apareceu. Na madrugada também não houve sucesso

Luana Cruz

Armadilha o fundo, mas capivara não se aproxima para captura - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

A noite e a madrugada foram de continuidade da novela de retirada das capivaras do entorno da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Nenhum dos cerca de 90 animais foi capturado na armadilha montada para a remoção. Três biólogos, um veterinário e um ecólogo monitoraram o local até 22h, mas nenhum roedor apareceu. A equipe retorna na manhã desta terça-feira para continuidades dos trabalhos. A armadilha ficará montada até 11h, depois haverá um intervalo em que as grades ficarão abertas, com previsão de nova armação no fim da tarde.

De acordo com o coordenador do projeto da Equalis Ambiental e veterinário responsável pela captura, Pablo Pezoa, a ausência dos bichos é normal nos primeiros dias de um processo de remoção. A intenção é pegar grupos de capivaras, mas existe a possibilidade de aparecerem na armadilha roedores isolados – chamados pelos especialistas de “satélites”, que andam no máximo em dupla.

A empresa contratada montou armadilha de telas para as capivaras, cheia de cana-de-açúcar, um dos alimentos preferidos da espécie.

Na semana passada, todos os dias, muitos roedores se aproximaram das gaiolas para se alimentar. Nessa segunda-feira deveria ser a última etapa do processo, com a instalação da porta, que iria impedir a saída dos animais, que driblaram os planos da Prefeitura de Belo Horizonte. A equipe da Equalis Ambiental, contratada por licitação a R$ 180 mil, o equivalente a R$ 2 mil por “presa”, vai manter a estratégia da armadilha esta semana na tentativa de remover os bichos.

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