Jornal Estado de Minas

Mulher morre afogada em piscina de residência terapêutica na Pampulha

A Polícia Civil vai investigar o caso. Funcionários e vizinhos tentaram reanimar a vítima, mas não tiveram sucesso

João Henrique do Vale
A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias da morte de uma mulher dentro de uma residência utilizada para tratamento de pessoas com deficiência mental na manhã desta quinta-feira
Florinda Jeremias Alves, 56 anos, caiu dentro da piscina do imóvel, localizado na Rua Desembargador Lincoln Prates, no Bairro Itapoã, na Pampulha, e morreu afogadaEla chegou a ser retirada da água, mas não resistiu

O caso aconteceu por volta das 9h40De acordo com a Polícia Militar (PM), a funcionária responsável pelo plantão na Residência Terapêutica de Saúde Mental Itapoã afirmou no boletim de ocorrência que deu os medicamentos para todos os enfermos que moram no imóvelEm seguida, como consta no documento, entrou para arrumar os quartos

Minutos depois, quando saiu da casa, a funcionária disse que avistou Florinda se debatendo na piscinaEla saiu correndo pedindo ajuda e foi atendida por vizinhos e pedestres que passavam pela regiãoA vítima foi retirada da água e as pessoas que ajudaram no socorro tentaram reanimar a mulher até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)As manobras não tiveram sucessoMédicos constataram a morte


A perícia compareceu ao local e, segundo a PM, constatou que a vítima estava com uma pequena escoriação na cabeça que pode ter sido ocasionada pela queda na piscinaO corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte

O caso será investigado pela 3ª Delegacia de Venda NovaSegundo a Polícia Civil, apenas o andamento das investigações vão apontar a real causa da morte e também se existiu algum tipo de negligência por parte dos funcionários O em.com.br tentou contato com responsáveis pelo imóvel, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto