De acordo com o MPMG, os responsáveis pela primeira unidade de conservação da capital não têm contribuído para a preservação ambiental do EstadoEm razão dessa omissão e do risco de mais danos ao local, a ação requer à Justiça a concessão de tutela antecipada para obrigar os envolvidos a criar um conselho consultivo do parque, em um prazo de 180 dias, para elaborar um plano de prevenção e combate a incêndioOs promotores de Justiça ainda exigem controle e fiscalização de acesso ao parque, além do cercamento e sinalização de todo o perímetro local.
Caso a Justiça reconheça o pedido do MPMG, os responsáveis terão o prazo de 18 meses para editarem o Plano de Manejo da Unidade de Conservação, criarem o Jardim Botânico conforme o decreto nº 10.0232, de 1932, e implantarem o funcionamento efetivo da unidade, com investimento em sede própria.
Parque da Baleia
Situado em uma área de 102 hectares na Serra do Curral, o parque é a primeira unidade de conservação da capitalEle apresenta grande diversidade de ambientes naturais, determinada pela topografia acidentadaCampos de altitude, mata de galeria, além de seis nascentes responsáveis pela formação de importantes cursos hídricos de Belo Horizonte, compõem o localEm 1932, o Decreto Estadual nº 10.232 criou no parque um Jardim Botânico com o objetivo de preservar a vegetação e a paisagem da capital mineiraO Parque Florestal Estadual da Baleia está sob administração do IEFA reportagem do em.com.br tentou entrar em contato com o instituto, mas as ligações não foram atendidas.