O prazo para a conclusão dos trabalhos investigativos sobre as causas do deslizamento de terra que matou três pessoas em uma mina da empresa Herculano, em Itabirito, Região Central de Minas, deverá ser prorrogado na próxima sexta-feira, data em que completam os trinta dias da abertura do inquérito. Conforme a Polícia Civil, a delegada Mellina Isabel Silva Clemente já ouviu 28 pessoas, mas outras cinco ainda podem ser chamadas para esclarecer o caso.
A delegada responsável pela investigação não divulgou o teor dos depoimentos colhidos até o momento, com o objetivo de preservar a investigação. A polícia começou a ouvir as testemunhas em 12 de setembro, dois dias depois do acidente. Os primeiros a serem chamados foram dois ex-funcionários da mineradora, a engenheira de segurança do local, e o funcionário Geraldo Matozinhos Moreira, de 42, que sobreviveu à tragédia.
Conforme a Polícia Civil, o trabalho de perícia técnica na empresa Herculano já foi encerrado, mas de acordo com a investigação, o serviço pode ser novamente acionado pela delegada. O conteúdo apurado pelos peritos até o momento também não foi divulgado. O Corpo de Bombeiros trabalhou durante 15 dias para encontrar o último operário soterrado, mas a ação foi encerrada por falta de segurança. Familiares da vítima desaparecida foram comunicados sobre a decisão e receberam acompanhamento psicológico.
No último dia 25, a Mineradora Herculano divulgou nota parta informar que canais subterrâneos originários de um fenômeno geológico raro, conhecido como "inversão de relevo", podem ter levado ao rompimento da barragem B1. O levantamento foi feito pela consultoria Brandt Meio Ambiente a pedido da Herculano Mineração. Conforme a mineradora, o relatório aponta ainda a necessidade de estudos mais aprofundados na área explorada.
Ainda em setembro, a Justiça de Itabirito, decidiu pelo bloqueio dos bens da Mineração Herculano. O decreto atendia o pedido de uma ação cautelar do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para garantir a indenização e a recuperação dos danos causados pela tragédia.
Novo procedimento
Nesta terça-feira, a Mineradora Herculano informou que adquiriu um radar australiano que vai monitorar toda a área das barragens B1, B2 e B3, na Mina do Sapecado. De acordo com a empresa, o sistema permite o controle milimétrico de qualquer movimentação dos taludes e indica a evolução desses movimentos, alertando com avisos quando há riscos iminentes.
Serão implantados os sistemas de instrumentação permanente dos taludes, a realização de obras emergenciais, como o reforço e o desassoreamento das barragens, e a análise geotécnica refinada das condições atuais dos taludes.
A delegada responsável pela investigação não divulgou o teor dos depoimentos colhidos até o momento, com o objetivo de preservar a investigação. A polícia começou a ouvir as testemunhas em 12 de setembro, dois dias depois do acidente. Os primeiros a serem chamados foram dois ex-funcionários da mineradora, a engenheira de segurança do local, e o funcionário Geraldo Matozinhos Moreira, de 42, que sobreviveu à tragédia.
Conforme a Polícia Civil, o trabalho de perícia técnica na empresa Herculano já foi encerrado, mas de acordo com a investigação, o serviço pode ser novamente acionado pela delegada. O conteúdo apurado pelos peritos até o momento também não foi divulgado. O Corpo de Bombeiros trabalhou durante 15 dias para encontrar o último operário soterrado, mas a ação foi encerrada por falta de segurança. Familiares da vítima desaparecida foram comunicados sobre a decisão e receberam acompanhamento psicológico.
No último dia 25, a Mineradora Herculano divulgou nota parta informar que canais subterrâneos originários de um fenômeno geológico raro, conhecido como "inversão de relevo", podem ter levado ao rompimento da barragem B1. O levantamento foi feito pela consultoria Brandt Meio Ambiente a pedido da Herculano Mineração. Conforme a mineradora, o relatório aponta ainda a necessidade de estudos mais aprofundados na área explorada.
Ainda em setembro, a Justiça de Itabirito, decidiu pelo bloqueio dos bens da Mineração Herculano. O decreto atendia o pedido de uma ação cautelar do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para garantir a indenização e a recuperação dos danos causados pela tragédia.
Novo procedimento
Nesta terça-feira, a Mineradora Herculano informou que adquiriu um radar australiano que vai monitorar toda a área das barragens B1, B2 e B3, na Mina do Sapecado. De acordo com a empresa, o sistema permite o controle milimétrico de qualquer movimentação dos taludes e indica a evolução desses movimentos, alertando com avisos quando há riscos iminentes.
Serão implantados os sistemas de instrumentação permanente dos taludes, a realização de obras emergenciais, como o reforço e o desassoreamento das barragens, e a análise geotécnica refinada das condições atuais dos taludes.