O município de Itapecerica, no Centro-Oeste de Minas Gerais, também sofre com a falta de água. Nesta terça-feira, a prefeitura anunciou situação de emergência e decretou medidas restritivas para tentar amenizar os impactos do tempo seco na região. Rodízios de abastecimento, ações da Copasa e caminhões pipa já têm sido usados para atenuar os prejuízos da estiagem.
Minas sofre com a seca
Na cidade de Oliveira, no Centro-Oeste do Estado, os alunos das escolas públicas municipais estão sem aula desde o dia 3 deste mês devido a falta de água. O Decreto 3.396/2014 da prefeitura leva em consideração o estado de emergência por causa da seca na região para justificar a paralisação das atividades escolares. As aulas estão previstas para retornarem no dia 10 de outubro. Não chove em Oliveira há mais de dois meses.
A falta de água também é uma triste realidade em Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste de Minas. Há quase um mês os moradores se revezam para utilizar o serviço. Semanalmente a Copasa informa aos moradores quais bairros serão afetados pelo desabastecimento e em quais dias não poderão utilizar a água. A seca vem reduzindo o nível do Rio Guandu e provocando intermitências no abastecimento.
Em Pará de Minas, na Região Central, a situação é ainda mais grave. Desde maio, a cidade vive em estado de calamidade pública. A prefeitura adaptou um veículo para abastecer somente as residências que tiverem idosos ou doentes. Para isso, as famílias devem entrar em contato com o Centro de Referência em Assistência Social ou procurar equipes do Programa Saúde da Família, para realizar o cadastramento. Os outros lares fazem rodízio para utilizar o serviço de abastecimento de água.