Jornal Estado de Minas

Moradores sofrem com falta de água em Uberaba, Região do Triângulo Mineiro

Fornecimento de água está sendo interrompido todos os dias na cidade. Prefeitura está fiscalizando os moradores para inibir o uso inadequado de água

O problema da falta d'água está se espalhando por Minas Gerais e provocando uma série de transtornos aos moradores de diferentes cidades
Em Uberaba, Região do Triângulo, desde 15 de setembro o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (Codau) precisa interromper o serviço devido ao baixo nível dos reservatóriosO racionamento só não foi decretado porque a empresa considera que para isso, o desabastecimento tenha que atingir dois dias seguidos.

Segundo a Codau, a vazão do Rio Uberaba está 60% menor do que o normal para esta época do anoDurante o fim de semana, a empresa começou a realizar manobras de fechamento dos Centros de Reservação (CR)Esse trabalho é feito para recuperar os níveis de reserva, para que seja possível distribuir a água e manter a pressão na rede para as regiões mais altas da cidade

Conforme o presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, nos últimos cinco dias de setembro até o dia 1º de outubro ocorreu uma pequena estabilidade na vazão do rio Uberaba, permitindo que todos os Centros de Reservação (CR) pudessem ser mantidos abertosMas a situação está no limite, mesmo com a transposição do Rio Claro em 100% de sua capacidade operacional.

Segundo levantamento semanal da Prefeitura de Uberaba, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Sagri) constatou a elevação ddo preço em alguns produtos por causa da secaA abobrinha chegou a R$ 80,00, na semana passada a caixa de 22 kg do produto era de R$ 50,00O tomate subiu de R$ 35,00 para R$ 50,00 a caixa de 50 kgA cebola chegou a R$ 28,00 o saco com 20 kg e a beterraba foi de R$ 30,00 para R$ 40,00.

Desde setembro, a prefeitura está fiscalizando os moradores para inibir o uso inadequado de águaEste trabalho teve início depois que foi decretado estado de emergência de desabastecimento na cidade, que autoriza o município a fiscalizar e multar o desperdício de água, além de restringir a sua utilização exagerada