O problema da falta d'água está se espalhando por Minas Gerais e provocando uma série de transtornos aos moradores de diferentes cidades. Em Uberaba, Região do Triângulo, desde 15 de setembro o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (Codau) precisa interromper o serviço devido ao baixo nível dos reservatórios. O racionamento só não foi decretado porque a empresa considera que para isso, o desabastecimento tenha que atingir dois dias seguidos.
Conforme o presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, nos últimos cinco dias de setembro até o dia 1º de outubro ocorreu uma pequena estabilidade na vazão do rio Uberaba, permitindo que todos os Centros de Reservação (CR) pudessem ser mantidos abertos. Mas a situação está no limite, mesmo com a transposição do Rio Claro em 100% de sua capacidade operacional.
Segundo levantamento semanal da Prefeitura de Uberaba, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Sagri) constatou a elevação ddo preço em alguns produtos por causa da seca. A abobrinha chegou a R$ 80,00, na semana passada a caixa de 22 kg do produto era de R$ 50,00. O tomate subiu de R$ 35,00 para R$ 50,00 a caixa de 50 kg. A cebola chegou a R$ 28,00 o saco com 20 kg e a beterraba foi de R$ 30,00 para R$ 40,00.
Desde setembro, a prefeitura está fiscalizando os moradores para inibir o uso inadequado de água. Este trabalho teve início depois que foi decretado estado de emergência de desabastecimento na cidade, que autoriza o município a fiscalizar e multar o desperdício de água, além de restringir a sua utilização exagerada.