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Estado de Minas

Moradores sofrem com falta de água em Uberaba, Região do Triângulo Mineiro

Fornecimento de água está sendo interrompido todos os dias na cidade. Prefeitura está fiscalizando os moradores para inibir o uso inadequado de água


postado em 08/10/2014 15:24 / atualizado em 09/10/2014 08:26

O problema da falta d'água está se espalhando por Minas Gerais e provocando uma série de transtornos aos moradores de diferentes cidades. Em Uberaba, Região do Triângulo, desde 15 de setembro o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (Codau) precisa interromper o serviço devido ao baixo nível dos reservatórios. O racionamento só não foi decretado porque a empresa considera que para isso, o desabastecimento tenha que atingir dois dias seguidos.

Segundo a Codau, a vazão do Rio Uberaba está 60% menor do que o normal para esta época do ano. Durante o fim de semana, a empresa começou a realizar manobras de fechamento dos Centros de Reservação (CR). Esse trabalho é feito para recuperar os níveis de reserva, para que seja possível distribuir a água e manter a pressão na rede para as regiões mais altas da cidade.

Conforme o presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, nos últimos cinco dias de setembro até o dia 1º de outubro ocorreu uma pequena estabilidade na vazão do rio Uberaba, permitindo que todos os Centros de Reservação (CR) pudessem ser mantidos abertos. Mas a situação está no limite, mesmo com a transposição do Rio Claro em 100% de sua capacidade operacional.

Segundo levantamento semanal da Prefeitura de Uberaba, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Sagri) constatou a elevação ddo preço em alguns produtos por causa da seca. A abobrinha chegou a R$ 80,00, na semana passada a caixa de 22 kg do produto era de R$ 50,00. O tomate subiu de R$ 35,00 para R$ 50,00 a caixa de 50 kg. A cebola chegou a R$ 28,00 o saco com 20 kg e a beterraba foi de R$ 30,00 para R$ 40,00.

Desde setembro, a prefeitura está fiscalizando os moradores para inibir o uso inadequado de água. Este trabalho teve início depois que foi decretado estado de emergência de desabastecimento na cidade, que autoriza o município a fiscalizar e multar o desperdício de água, além de restringir a sua utilização exagerada.


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