Uma medida provisória pode liberar o Anel Rodoviário na tarde desta quarta-feira sem a necessidade da retirada da passarela atingida por um caminhão um pouco mais cedo. Empresa terceirizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) vai fazer o escoramento da estrutura e remontar a sustentação central, que foi danificada pelo veículo de carga. Depois dos trabalhos, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) irá fazer uma nova vistoria e avaliar os riscos de desabamento. Caso não sejam encontradas irregularidades, duas pistas no sentido Vitória / Rio de Janeiro serão liberadas, e três na direção contrária.
De acordo com Vanilton Santos, dono da empresa contratada, um caminhão munk ficará na pista da esquerda em direção ao Rio de Janeiro e sustentará a estrutura enquanto operários refazem a sustentação central da passarela. Um outro caminhão, caso seja necessário, será colocado no outro sentido da via para dar mais sustentação. Quando o pilar central foi refeito, técnicos da Comdec irão avaliar o elevado para a liberação.
Com o escoramento feito, um guincho retirou a Fiorino debaixo da estrutura. Mesmo com o trânsito parcialmente liberado, funcionários da empresa vão fazer a desmontagem da passarela. A previsão é que os trabalhos durem dois dias.
A passarela já foi alvo de protestos de moradores. Ela fica no início do viaduto e atende à população de um pequeno aglomerado da região. Os moradores, por mais de três vezes este ano, fecharam a pista em manifestação depois que um homem caiu da estrutura. Eles reivindicam do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes(Dnit) a construção de uma passagem definitiva, pois a estrutura metálica é provisória.
O contrato da passarela é de dois anos e iria encerrar em 4 de novembro. Depois disso, estava previsto a construção de uma nova estrutura com material mais resistente que garantiria a travessia de uma forma segura.
O acidente
A batida foi registrada por volta das 12h. De acordo com o Major Cássio Soares, do BPtran, há duas versões para o acidente. O caminhoneiro José Alves dos Santos, 67 anos, disse que seguia de Sergipe, de onde saiu na segunda-feira, em direção a São Paulo. No caminhão Mercedes, placa OEO 2128, ele carregava produtos nordestinos que vende semanalmente em uma feira em território paulista.
Quando passava pelo viaduto no Anel Rodoviário, no sentido Vitória/Rio de Janeiro, contou que foi surpreendido por um Ford Ka que o fechou, saindo da direita para esquerda repentinamente. O caminhoneiro afirma que foi obrigado a jogar o caminhão, momento em que atingiu a mureta central e passou para o outro lado da rodovia. Ao invadir a contramão, o caminhão bateu em um Fiorino. O destroços da mureta atingiram, ainda, um Fiat Palio.
Já a condutora do Ford Ka diz que foi surpreendida pelo caminhão vindo na direção do carro dela e que não fechou o veículo de carga. O major acredita que o acidente pode ter acontecido pela falta de conhecimento do motorista do caminhão da cidade. "Metros a frente ao local das colisões, há uma retenção natural de veículos por causa de um estreitamento de pista sobre o Viaduto São Francisco. O motorista que não é natural de Belo Horizonte pode ter se assustado e perdido o controle do veículo", disse Soares.
De acordo com Vanilton Santos, dono da empresa contratada, um caminhão munk ficará na pista da esquerda em direção ao Rio de Janeiro e sustentará a estrutura enquanto operários refazem a sustentação central da passarela. Um outro caminhão, caso seja necessário, será colocado no outro sentido da via para dar mais sustentação. Quando o pilar central foi refeito, técnicos da Comdec irão avaliar o elevado para a liberação.
Com o escoramento feito, um guincho retirou a Fiorino debaixo da estrutura. Mesmo com o trânsito parcialmente liberado, funcionários da empresa vão fazer a desmontagem da passarela. A previsão é que os trabalhos durem dois dias.
A passarela já foi alvo de protestos de moradores. Ela fica no início do viaduto e atende à população de um pequeno aglomerado da região. Os moradores, por mais de três vezes este ano, fecharam a pista em manifestação depois que um homem caiu da estrutura. Eles reivindicam do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes(Dnit) a construção de uma passagem definitiva, pois a estrutura metálica é provisória.
O contrato da passarela é de dois anos e iria encerrar em 4 de novembro. Depois disso, estava previsto a construção de uma nova estrutura com material mais resistente que garantiria a travessia de uma forma segura.
O acidente
A batida foi registrada por volta das 12h. De acordo com o Major Cássio Soares, do BPtran, há duas versões para o acidente. O caminhoneiro José Alves dos Santos, 67 anos, disse que seguia de Sergipe, de onde saiu na segunda-feira, em direção a São Paulo. No caminhão Mercedes, placa OEO 2128, ele carregava produtos nordestinos que vende semanalmente em uma feira em território paulista.
Quando passava pelo viaduto no Anel Rodoviário, no sentido Vitória/Rio de Janeiro, contou que foi surpreendido por um Ford Ka que o fechou, saindo da direita para esquerda repentinamente. O caminhoneiro afirma que foi obrigado a jogar o caminhão, momento em que atingiu a mureta central e passou para o outro lado da rodovia. Ao invadir a contramão, o caminhão bateu em um Fiorino. O destroços da mureta atingiram, ainda, um Fiat Palio.
Já a condutora do Ford Ka diz que foi surpreendida pelo caminhão vindo na direção do carro dela e que não fechou o veículo de carga. O major acredita que o acidente pode ter acontecido pela falta de conhecimento do motorista do caminhão da cidade. "Metros a frente ao local das colisões, há uma retenção natural de veículos por causa de um estreitamento de pista sobre o Viaduto São Francisco. O motorista que não é natural de Belo Horizonte pode ter se assustado e perdido o controle do veículo", disse Soares.