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Estado de Minas

Ex-presidente do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania é suspeito de estupro


postado em 09/10/2014 09:44 / atualizado em 09/10/2014 13:24

Deivson Oliveira Vidal chegou à delegacia de Nova Lima às 11h19(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Deivson Oliveira Vidal chegou à delegacia de Nova Lima às 11h19 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


A Polícia Civil vai cumprir, na manhã desta quinta-feira, um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente do Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), Deivson Oliveira Vidal.

De acordo com a polícia, ele é suspeito de ter estuprado uma mulher em Nova Lima, na Grande BH, por meio do golpe “boa noite Cinderela”, quando o criminoso faz a vítima ingerir alguma droga ou medicamento, sem perceber, e aproveita seu estado para praticar o delito.

A PC divulgou anteriormente que o suspeito teria cometido vários estupros na cidade, mas a delegada responsável pelas investigações corrigiu a informação por meio da assessoria, esclarecendo que o mandado foi expedido pela ocorrência de um único crime.

Atualmente, Vidal está detido pela Polícia Federal e responde por crimes cometidos contra o patrimônio. Mais cedo, a delegada Renata Ribeiro Fagundes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Lima, informou que ele estava sendo conduzido do presídio para a delegacia, onde vai prestar depoimento. A previsão era de que ele chegasse às 9h, mas houve um atraso e ele compareceu no local às 11h19.

O IMDC é uma organização federal e estadual que atua na captação de recursos financeiros e aplicação de projetos públicos. O órgão ganhou destaque em 2010, quando um funcionário perdeu R$ 820.732,50 em um assalto no dia 10 de setembro. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o dinheiro foi sacado em nome da organização. A vítima foi rendida ao entrar no prédio do IMDC, no Bairro Funcionários. A grande quantia roubada levantou suspeitas nas autoridades, que começaram uma investigação.

Em 9 de setembro de 2013, a Operação Esopo, da Polícia Federal, prendeu servidores públicos e funcionários do IMDC por participação em supostos desvios na execução de convênios bancados com verba do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

Com informações da Agência Estado


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