Apontado como o executor de Eliza Samudio, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi transferido na tarde dessa quarta-feira para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A medida segue uma determinação da Justiça, tomada após um pedido do Ministério Público que alega ser inconstitucional o artigo da lei que permitiu que Bola cumprisse pena na Casa de Custódia do Policial Civil.
O ex-policial foi condenado a 22 anos de prisão pela morte e pela ocultação do cadáver da ex-amante do goleiro Bruno e estava cumprindo a pena na Casa de Custódia do Policial Civil, localizada no Bairro Horto, na Região Leste da capital, desde o dia 21 de maio deste ano. A pena determina 19 anos de reclusão em regime fechado e mais três anos de prisão em regime aberto.
Bola foi beneficiado pela nova lei orgânica da Polícia Civil. O artigo 38, inciso 10, prevê que a Casa de Custódia da corporação poderá receber o policial civil da ativa ou aposentado, mesmo aquele que tenha sido demitido do cargo ou tenha cassada a aposentadoria em virtude de condenação, submetido a procedimento de natureza judicial ou contingenciamento de ordem legal.
De acordo com o advogado de Bola, Fernando Magalhães, a defesa entrará com um recurso na segunda-feira pedindo um mandado de segurança e o habeas corpus do cliente. "A decisão determina, além da transferência, a coleta de material genético do réu. Isso é uma perseguição e ele vai recusar", disse. O advogado completou dizendo que conversou com Bola à tarde e que o condenado está arrasado.
Bola entrou para a Polícia Civil em 1991 e no ano seguinte foi exonerado por indisciplina e falta de idoneidade moral. O ex-policial, além de ter sido considerado culpado pela morte de Eliza, ainda responde por outros dois homicídios. No início deste mês, a Justiça determinou que o ex-policial seja julgado novamente pela morte do carcereiro Rogério Martins Novelo, ocorrida em maio de 2000. Bola foi absolvido do crime durante júri popular em 7 de novembro de 2012, porém, o Ministério Público recorreu contra a decisão.
O ex-policial foi condenado a 22 anos de prisão pela morte e pela ocultação do cadáver da ex-amante do goleiro Bruno e estava cumprindo a pena na Casa de Custódia do Policial Civil, localizada no Bairro Horto, na Região Leste da capital, desde o dia 21 de maio deste ano. A pena determina 19 anos de reclusão em regime fechado e mais três anos de prisão em regime aberto.
Bola foi beneficiado pela nova lei orgânica da Polícia Civil. O artigo 38, inciso 10, prevê que a Casa de Custódia da corporação poderá receber o policial civil da ativa ou aposentado, mesmo aquele que tenha sido demitido do cargo ou tenha cassada a aposentadoria em virtude de condenação, submetido a procedimento de natureza judicial ou contingenciamento de ordem legal.
De acordo com o advogado de Bola, Fernando Magalhães, a defesa entrará com um recurso na segunda-feira pedindo um mandado de segurança e o habeas corpus do cliente. "A decisão determina, além da transferência, a coleta de material genético do réu. Isso é uma perseguição e ele vai recusar", disse. O advogado completou dizendo que conversou com Bola à tarde e que o condenado está arrasado.
Bola entrou para a Polícia Civil em 1991 e no ano seguinte foi exonerado por indisciplina e falta de idoneidade moral. O ex-policial, além de ter sido considerado culpado pela morte de Eliza, ainda responde por outros dois homicídios. No início deste mês, a Justiça determinou que o ex-policial seja julgado novamente pela morte do carcereiro Rogério Martins Novelo, ocorrida em maio de 2000. Bola foi absolvido do crime durante júri popular em 7 de novembro de 2012, porém, o Ministério Público recorreu contra a decisão.